Nos últimos anos, a harmonização facial se tornou um dos procedimentos estéticos mais comentados e procurados por quem deseja realçar seus traços com sutileza e equilíbrio. Apesar da popularidade crescente, é comum ver nas redes sociais uma avalanche de críticas e piadas sobre resultados exagerados — muitas vezes, injustamente generalizando a técnica como sinônimo de rostos artificialmente inchados ou desfigurados. A verdade, no entanto, é bem diferente.
A harmonização facial, quando feita com responsabilidade e por profissionais qualificados, é uma ferramenta poderosa para realçar a beleza natural. Não se trata de transformar a fisionomia de uma pessoa, mas sim de suavizar assimetrias, atenuar marcas do tempo e, principalmente, valorizar aquilo que já está ali. É o conceito de beleza como bem-estar, não como padronização.
Entre os principais procedimentos que compõem a harmonização estão o preenchimento com ácido hialurônico, a toxina botulínica (Botox), o bioestimulador de colágeno e a lipo de papada enzimática. Juntos ou individualmente, esses recursos podem trazer resultados discretos e naturais — que muitas vezes passam despercebidos até por quem convive de perto com o paciente, mas fazem uma grande diferença na autoestima de quem os realiza.
É importante destacar que exageros acontecem, sim, mas não são a regra. Na maioria dos casos, a intenção não é parecer outra pessoa, mas apenas envelhecer melhor, com mais leveza, e reforçar características que muitas vezes são apagadas com o tempo ou pelas inseguranças pessoais. E como em qualquer área da estética ou da medicina, o bom senso e a ética do profissional são fundamentais.
Levantar um olhar, suavizar as rugas e marcar de expressão, definir os contornos, diminuir o aspecto de derretimento da face e transformar uma face cansada, marcada pelas olheiras, em uma face descansada sem a necessidade de maquiagens são a verdadeira intenção da harmonização facial sem exageros.
Portanto, antes de julgar ou estigmatizar quem busca harmonização facial, vale lembrar: a beleza é diversa, pessoal e subjetiva. E o exagero, quase sempre, está mais na lente crítica dos outros do que no espelho de quem escolhe cuidar de si.
Estética
Aqui você fica por dentro das novidades em estética. Drª. Jorjane é farmacoterapeuta esteta, analista clínica, professora na área de saúde da graduação e pós-graduação e mentora de cursos