Os dados são assustadores, pois os cidadãos da Amurel dão o seguinte recado: preferimos mandar grana pra Brasília, para deputados, senadores, presidente e primeira-dama torrarem em viagens internacionais e diversas regalias, do que destinar a entidades como Asilo dos Velhinhos, Combentu, Apae, Joanna de Angelis etc. De 31 mil pessoas que poderiam destinar um percentual do Imposto de Renda Pessoa Física aos fundos sociais apenas 800 o fizeram. No último ano, R$ 17 milhões deixaram de ficar nos projetos sociais da região. É muito dinheiro perdido, e o processo é muito fácil. Basta um pouco de boa vontade.
Exemplos
Vou citar alguns exemplos. Tubarão tem potencial de aportar quase R$ 8 milhões, em um ano, às entidades; aportou apenas R$ 296 mil. Laguna, de R$ 2,4 milhões, somente R$ 34 mil foram aos projetos. Jaguaruna, de R$ 574 mil, só R$ 7,3 mil foram aportados. No Capiva, de R$ 694 mil, R$ 38 mil ficaram na cidade. Todos somos culpados. Do poder público e políticos, que fazem pouco caso, à iniciativa privada, que acha ser um processo difícil (e não é). Da imprensa, que não divulga direito, aos contadores, que não explicam aos seus clientes a forma correta de fazer. Aí não dá pra reclamar da “catrefa” de Brasília, se podemos mandar menos dinheiro pra lá e ainda ajudar projetos fantásticos na região e não o fazemos.
Bicicletas elétricas
Por conta de uma minoria imbecilóide, a utilização de bicicletas elétricas terá regulamentação e fiscalização mais rígidas nas cidades. Em Tubarão, a proposição veio do vereador Matheus Madeira (PT), que visa regulamentar a legislação nacional de trânsito no que diz respeito à circulação, nas ruas da cidade, de bicicletas elétricas e similares. Não são raros os vídeos de adolescentes irresponsáveis se aventurando entres carros e caminhões, com número de pessoas acima do permitido colocando em perigo a própria vida.
Sem transparência
A Câmara de Vereadores de Laguna não postou no Portal da Transparência nenhuma despesa referente a 2025. Em três meses, alguns vereadores esculhambaram o cenário político por não aceitar a surra das urnas, e transparência que é bom, nada. Pelo visto, a falta de respeito com a grana do pagador de impostos vai continuar no Legislativo lagunense. Tô curioso pra saber quanto custou a “Casa” nesse período de inatividade.
Política
Nunca ‘café com leite’, sempre contundente. Esta é receita imbatível de Niltinho Veronesi para a sua coluna política, que destrincha os bastidores e traz ao público informações exclusivas, sempre com sua opinião firme e irreverente