Pouca gente sabe, mas eu tenho um dicionário com alguns dialetos do bairro Oficinas (Zófa pros íntimos). Lá você pode encontrar o termo “levou um pedala”. Eis o significado: aquele(a) que não é reconhecido; aquele(a) que foi excluído; “qualidade” de quem não reconhece o bem que lhe foi oferecido nem a ajuda. Em Jaguaruna, a candidata à vereadora Amanda Aguiar (Novo), que fez uma grande votação e ficou na primeira suplência, “levou um pedala” do prefeito Laerte Silva (Podemos). Injustificável pelo grande trabalho feito enquanto coordenadora de comunicação e na campanha de 2024, período em que vestiu a camisa literalmente para a reeleição do alcaide e a sua própria, fazendo 233 votos. Perde o município (e o próprio Laerte, pois digamos que a comunicação não é o seu forte), ganha a região, já que a jovem tem se destacado prestando serviços de assessoria a vereadores, dando ideias e orientações sobre projetos que podem ser executados em seus respectivos municípios.
Partido Novo
Falando no Novo, a sigla tem dois nomes para disputar a eleição em 2026. Kauê Locks é pré-candidato a deputado federal, e o vereador jaguarunense César Damiani pode disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de SC. Em 2024, o partido elegeu para Alesc Matheus Cadorin com pouco mais de 12 mil votos. Evidente que a régua vai subir, mas o Novo deve ser o partido a eleger mais representantes com menos votos. “Ah, Niltinho, então tu achas possível a eleição de ambos?” Não, mas há uma máxima na política: se faz uma eleição, pensando na outra. Locks e Damiani sabem disso. Na Jagua, Laerte não vem pra reeleição. Na Cidade Azul, há um déficit de candidatos.
Rachadinhas
O ex-amigo, desafeto e analista político no HC e na Tubá Haroldo de Oliveira Silva, o Dura, falou sobre crimes de “rachadinha” que estariam ocorrendo na região. A mesma denúncia chegou a este colunista e fica o alerta: abram os olhos, senhores vereadores da Amurel. Sim... Vereadores!
Extravagâncias do presidente
Um chefe de Estado tem que ter algumas regalias, isso é mais que normal. Agora, o que temos visto é algo fora do comum. O presidente Lula e a primeira-dama Janja torram a grana do pagador de impostos sem o mínimo de pena dos velhinhos roubados pelo INSS durante o seu governo. Alguns números da viagem do casal e comitiva à França. Hospedagem: R$ 1,2 milhão (isso que o Brasil tem quartos luxuosos em sua embaixada em Paris). Locação de carros de luxo: R$ 974 mil. Cachê de cantora brasileira para um jantar oferecido ao presidente francês: R$ 168 mil. É muita grana jogada fora.
Política
Nunca ‘café com leite’, sempre contundente. Esta é receita imbatível de Niltinho Veronesi para a sua coluna política, que destrincha os bastidores e traz ao público informações exclusivas, sempre com sua opinião firme e irreverente