Deputado do DF protocolou denúncia no Ministério Público e pediu punição contra o bloco de Carnaval do Rio Grande do Sul
O deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) formalizou, nessa segunda-feira, dia 27, uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) contra o “Bloco da Laje”, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
No domingo, dia 26, durante apresentação de pré-Carnaval, um folião fantasiado de Jesus Cristo foi filmado tirando a roupa até ficar com uma peça íntima fio-dental. “Grave. Queremos punição já”, escreveu o parlamentar em seu perfil no Instagram.
“Formalizei denúncia por vilipêndio e racismo religioso. Não vamos aceitar que o Cristianismo seja desrespeitado no nosso país. Quem professa a sua fé em Cristo Jesus não pode ser tão desrespeitado dessa forma”, destacou Gilvan Máximo.
A apresentação provocou polêmica. “Vamos tirar, vamos tirar, vamos tirar Jesus da cruz”, diz a marchinha de Carnaval, enquanto um folião que interpreta Jesus faz strip-tease até ficar de fio-dental.
Em seguida, ele desce da árvore onde performava e é carregado nos braços da multidão. O evento, denominado “Carnaval Sublime”, gerou revolta.
Nas redes sociais, pessoas afirmaram que uma professa da Unisinos, universidade jesuíta privada da região, teria participado do bloco e compartilhado as imagens.
Nessa segunda-feira, a rede social da instituição foi inundada com cobranças para que a suposta docente fosse demitida. “Demissão já!”, escreveu um internauta. “Exigimos retratação da professora deste instituto que desrespeitou o cristianismo”, disse outra seguidora da página. “Absurdo com Jesus Cristo. Meu sobrinho sairá da faculdade pois nossa família não compactua com atitudes desrespeitosas”, prosseguiu outro. A Unisinos informou que a docente que fez a postagem com a performance “não faz mais parte do seu quadro de docentes”. As informações são do portal Metrópoles.