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COTIDIANO

“Onda reborn” leva mulher a pedir vacina para boneca da filha em posto de saúde de SC

Projeto de lei quer proibir situações parecidas no município

20/05/2025 18h13 | Por: Redação Folha Regional | Fonte: NSC
Divulgação/Folha Regional

Uma solicitação inusitada para atendimento a bebê “reborn” na rede pública de saúde chamou a atenção neste ano. O caso aconteceu na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque do Agricultor, que atende as comunidades da Baia, KM12, Paciência e Arraial dos Cunha, zona rural do município de Itajaí. O levantamento foi feito a pedido do NSC Total, nesta terça-feira, dia 20. O pedido de atendimento, no entanto, é antigo: foi em 16 de janeiro, segundo a secretaria de Saúde, e o único registrado até agora.

De acordo com a secretaria de Saúde, uma mulher procurou a unidade pedindo para que fosse simulada a aplicação de vacina na boneca da filha dela, de 4 anos, a pedido da criança.

Inicialmente, a servidora que fez o atendimento pensou se tratar da vacinação para a criança, e chegou a pedir a carteira de vacinação. No entanto, a mulher reforçou que não era para vacinação da menina, e sim, da boneca. A intenção era filmar e postar nas redes sociais. Nessa hora, a equipe da UBS explicou à mulher que o procedimento não poderia ser feito, pois haveria desperdício de equipamentos públicos, como seringas e agulhas, usados para aplicação de vacinas em crianças e adultos.

Conforme a gerência da UBS Parque do Agricultor, a mulher ainda teria contestado: “o que tem? É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”. Mesmo assim, os profissionais teriam se recusado a simular a vacinação.

Com a negativa, a mulher teria deixado a UBS. Na época, a gestão do posto de saúde emitiu um comunicado, alertando para a possibilidade da mulher procurar atendimento à boneca reborn em outras unidades, o que não aconteceu até agora.

Nos hospitais estaduais, não há registro de solicitações de atendimento destes tipos de bonecas, segundo a secretaria do Estado de Saúde (SES) de Santa Catarina.

Projeto de lei quer proibir situações parecidas

Um projeto de lei protocolado na Câmara de Vereadores de Itajaí quer proibir o “atendimento médico para bebês reborn e outros objetos inanimados nas unidades públicas municipais de saúde no âmbito do Município de Itajaí”. A proposta é do vereador Beto Cunha (Republicanos), que afirma que o objetivo é “evitar a confusão e o desperdício de recursos públicos e médicos […] além de prevenir possíveis riscos à saúde pública”.

A justificativa ainda cita “milhares de crianças e adultos aguardarão por atendimento médico nas unidades de saúde, e possivelmente não serão atendidos em razão de terem bebês reborn ocupando o

espaço nas filas de espera”. Não há registro, em Itajaí, de pessoas que tenham ficado sem atendimento em função do atendimento a bonecas.

O projeto deve ser lido na sessão da câmara nesta terça-feira, dia 20.

As informações são de NSC

Folha Regional

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