Encerramento ocorreu em março e parte foi anunciada em janeiro. Empresa está em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos
A Azul Linhas Aéreas informou, que encerrou as operações de voos em Jaguaruna e em mais 13 cidades brasileiras em 2025. As mudanças ocorreram em março e parte havia sido anunciada em janeiro - quando a companhia comunicou a suspensão em 12 municípios.
A companhia aérea passa por um processo semelhante à recuperação judicial, chamado Capítulo 11 da Lei de Falências, nos Estados Unidos. Ao menos duas audiências foram realizadas desde maio, quando o processo começou.
Em uma apresentação para investidores, a companhia informou, no início de agosto, que o encerramento das operações nas cidades "não lucrativas" representava a eliminação de 53 rotas. Além disso, informava que iria focar nos hubs - o principal deles é o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).
Lista de cidades
Crateús (CE)
São Benedito (CE)
Sobral (CE)
Iguatú (CE)
Campos (RJ);
Correia Pinto (SC)
Jaguaruna (SC)
Mossoró (RN)
São Raimundo Nonato (PI)
Parnaíba (PI)
Rio Verde (GO)
Barreirinhas (MA)
Três Lagoas (MS)
Ponta Grossa (PR)
Adequação da malha
Nesta segunda-feira, a companhia informou que as rotas operadas também passam, desde julho, por um processo "normal" de adequação da malha, "inclusive para novos voos que serão implantados na alta temporada".
"Os ajustes levam em consideração, ainda, uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação".
Recuperação judicial
A recuperação judicial da empresa, aprovada na Justiça dos Estados Unidos na primeira audiência do processo, em 29 de maio, prevê um financiamento de US$ 1,6 bilhão para eliminar a dívida.
Segundo a empresa, a intenção é manter todos os seus ativos, podendo continuar com a operação, negociar um possível adiamento de suas dívidas e, com aprovação judicial, conseguir um novo empréstimo.
"Parte desse capital será usada para comprar uma parte da dívida e parte para custear a operação da empresa durante esse período", disse, após a primeira audiência, o vice-presidente da institucional da Azul, Fábio Campos. No início de julho, a companhia informou ao g1 que obteve a aprovação final de todas as petições feitas durante segunda audiência que envolve a recuperação judicial.
As informações são do G1