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COTIDIANO

Capivari de Baixo prevê investimentos de quase R$ 5 milhões para conter crise hídrica

Consórcio Saneamento Capivari prevê instalação de três novos reservatórios para aumentar a capacidade de reserva

Capivari de Baixo , 25/02/2025 09h05 | Por: Redação Folha Regional

Em estado de calamidade pública e hídrica, o município de Capivari de Baixo busca soluções para resolver o problema de abastecimento de água.

Na última sexta-feira, dia 21, o Consórcio Saneamento Capivari apresentou um anteprojeto com as medidas emergenciais necessárias com detalhes de quais seriam os equipamentos, demandas e ações necessários para melhorar as condições de abastecimento de água no município em caráter emergencial.

O encontro ocorrido no gabinete do prefeito Claudir Bitencourt reuniu secretários, vereadores, representantes da Tubarão Saneamento e o representante do Consórcio Capivari, Eduardo May Fernandes.

A proposta apresentada por Eduardo prevê a instalação de três novos reservatórios de 250 metros cúbicos, sendo que dois deles a serem instalados ao lado dos R1 e R2, já existentes, ao lado do ginásio do Otto, e o terceiro reservatório a ser instalado ao lado do R3, no loteamento Paraíso, no bairro Vila Flor. Assim, o município passaria a ter sete reservatórios, com aumento da capacidade de reserva de 1.370 metros cúbicos para 2.120 metros cúbicos.

Além destes equipamentos, o anteprojeto prevê a troca de tubulações numa extensão de pelo menos 2 mil metros lineares, troca de hidrômetros e substituição de bombas de elevação. Somado a estas medidas, a proposta aponta ainda a necessidade de um trabalho intenso e constante de identificação de vazamentos, como forma de reduzir as perdas de água, que atualmente atingem 33% do total da água tratada enviado para Capivari de Baixo.

Os investimentos necessários para execução do projeto somam quase R$ 5 milhões. Os recursos sairão do orçamento destinado a investimento em saneamento e distribuição de águas. O projeto de lei com as medidas foi levado para análise da Câmara de Vereadores. A aquisição dos materiais será por compra direta emergencial e o projeto poderá ser executado em um prazo de 6 meses.

“Juntamente com estas ações será aberto um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) ou um termo de cooperação com o qual possam ser feitos estudos e projetos para a concessão de águas e saneamento. Estamos enfrentando a situação e buscando uma solução da maneira mais célere possível”, ressalta o prefeito Claudir.

Na Câmara, a vereadora Cariny Figueiredo repudiou algumas medidas adotadas no decreto de emergência relacionado ao abastecimento de água e questionou o investimento de R$ 5 milhões na criação de novos reservatórios. “Essa medida não resolverá o problema da escassez hídrica, uma vez que Capivari de Baixo não recebe água suficiente e os reservatórios já existentes não são utilizados por completo. Precisamos de alternativas mais eficientes para solucionar o problema”, afirma.

 

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