A draga cedida pela Cidasc ao município de Jaguaruna estava há alguns meses na água, sem operação, na Barra do Camacho. Na manhã desta terça-feira, dia 30, a prefeitura, com auxílio de um guindaste, fez a remoção do equipamento para as margens do canal, onde permanecerá pelos próximos meses.

De acordo com a assessoria da prefeitura, o equipamento passará por manutenções necessárias enquanto estiver às margens do canal, ao lado da via usada por moradores.

Os responsáveis pelo equipamento estiveram no local e conversaram com moradores para auxiliarem na proteção do equipamento que foi alvo de vandalismo e roubo nos últimos dias. Baterias, coletes, boias, faróis e outros objetos foram retirados do equipamento. 

A draga não possui licença ambiental para operação. Uma equipe da Unesc foi contratada para realizar estudos que atendam as normativas do Instituto do Meio Ambiente (IMA), para que seja feita a solicitação do licenciamento.

Há poucos dias, a prefeitura iniciou tratativas para preservar o patrimônio que está se deteriorando e tentou remover o equipamento para o pátio da Companhia Integrada Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) em Tubarão, porém, a Companhia afirmou que não poderia receber o equipamento. A recusa ocorre em função do cumprimento dos trâmites legais estabelecidos no Termo de Cessão de Uso, que segue vigente até 17 de maio de 2025.

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Cidasc afirma que não poderá receber draga da Barra do Camacho, em Jaguaruna

Com a recusa, a draga permanecerá fora da água, na Barra do Camacho, até que o município obtenha as autorizações necessárias para colocá-la em operação para dragagem do canal.

Em agosto do ano retrasado, após aprovação de projeto na Câmara de Vereadores, o município ficou autorizado a criar duas vagas para o cargo de operador de draga, com vencimento de R$ 4 mil para 40 horas semanais. À época da tramitação, na justificativa ao projeto, a prefeitura de Jaguaruna explicou que os profissionais atuarão na continuidade do desassoreamento da Barra do Camacho e rios.