Senador afirma que esta deve ser a prioridade no Congresso Nacional
Divulgação/Folha Regional O senador Esperidião Amin (PP) disse, durante a manifestação “Reage, Brasil!”, na avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, neste domingo, dia 3, que a prioridade para o Senado deve ser a abertura do processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele afirma que faltam seis assinaturas para colocar o pedido em pauta.
Para Amin, há autoritarismo e abusos no Poder Judiciário.
Ainda na quinta-feira, dia 31, o senador falou sobre o ministro Alexandre de Moraes em publicação no Instagram, após as sanções impostas pelos Estados Unidos ao magistrado. O parlamentar disse que o gesto do presidente Donald Trump expôs “ao mundo” os abusos de autoridade e a censura praticados no Brasil.
“A verdade sempre aparece. E o mundo está vendo. O nome de um ministro do STF está nas manchetes internacionais. Alexandre de Moraes foi sancionado pelo presidente Donald Trump, num gesto simbólico que escancara ao mundo os abusos de autoridade e a censura institucionalizada no Brasil”, escreveu Amin.
O senador afirmou que a questão vai além de disputas ideológicas e trata da democracia brasileira.
Amin também pontuou que já protocolou um pedido de impeachment contra Moraes, mas que apoia o pedido protocolado pelo senador Flávio Bolsonaro.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também divulgou nas redes sociais um "placar atualizado" sobre o posicionamento dos senadores em relação ao pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Os dados, coletados do site votossenadores.com.br, mostram que 34 senadores se posicionam a favor do impeachment, 19 são contra e outros 28 permanecem indefinidos. É necessário que 54 senadores aprovem o pedido para que a destituição ocorra, número que representa dois terços do plenário do Senado.
O site para acompanhamento da posição dos senadores foi criado em 2024 por opositores do ministro, que é responsável pelo processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela suposta tentativa de golpe e também no caso das pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro.
