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COTIDIANO

Fux vota para anular todo o processo por falta de competência do STF para julgar os réus

Ministro Luiz Fux também votou pela incompetência absoluta da Primeira Turma de analisar o caso e competência do plenário do Supremo.

10/09/2025 10h55 | Por: Redação Folha Regional
Divulgação/Folha Regional

O ministro Luiz Fux defendeu, nesta quarta-feira, dia 10, a anulação do processo que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e militares acusados de tentativa de golpe de Estado.

O magistrado afirmou que há “incompetência absoluta” do Supremo Tribunal Federal (STF) para analisar o caso, uma vez que os réus já haviam perdido seus cargos antes do surgimento do atual entendimento sobre foro privilegiado.

O ministro ressaltou que a Corte já anulou processos por questões menos graves, como a incompetência relativa de foro.

“Em uma prerrogativa de foro, perderam seus cargos muito antes do surgimento do atual entendimento. O atual entendimento é recentíssimo desse ano. A aplicação da tese mais recente para manter a estação no Supremo, muito depois da prática de crimes, gera questionamentos não só sobre casuísmos, mas mais do que isso, ofende o princípio do juiz natural e da segurança jurídica”, afirmou Fux.

O ministro ressaltou que a Corte já anulou processos por questões menos graves, como a incompetência relativa de foro. “Estamos diante de uma incompetência absoluta, que é impassível de ser desprezada como vício intrínseco ao processo”, acrescentou.

Segundo Fux, sua posição mantém a coerência manifestada desde o recebimento da denúncia. “Deixei para o julgamento a análise mais vertical dessas questões. Assim sendo, com as vênias de sua excelência, o dedicado relator e dos que o acompanharam, meu voto é no sentido de reaprimar a jurisprudência desta Corte adotada na questão de ordem na ação penal 1937”.

O ministro foi enfático, pedindo pela nulidade de todos os atos decisórios do processo. “Concluo assim pela incompetência absoluta do Supremo Tribunal Federal para o julgamento deste processo, na medida em que os denunciados já haviam perdido os seus cargos. E como é sabido, em virtude da incompetência absoluta para o julgamento, impõe-se a declaração de nulidade de todos os atos decisórios praticados. De sorte, Sr. Presidente, que a minha primeira preliminar, ela anula o processo por incompetência absoluta”, afirmou.

A posição de Luiz Fux

Incompetência do STF: O ministro Luiz Fux defendeu a anulação do processo contra Jair Bolsonaro e militares, alegando que o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem competência para julgar o caso.

Foro privilegiado: A argumentação de Fux se baseia no fato de que os réus já haviam perdido seus cargos antes da criação do entendimento atual sobre foro privilegiado. Ele considera que aplicar a nova regra de forma retroativa para manter o processo no STF ofende o princípio do juiz natural e da segurança jurídica.

Incompetência absoluta: Fux classificou a situação como uma "incompetência absoluta", um vício grave que, segundo ele, não pode ser ignorado. Ele ressaltou que a própria Corte já anulou processos por questões menos graves de foro.

Nulidade de todos os atos: O ministro foi enfático ao pedir a nulidade de todos os atos decisórios do processo, pois a incompetência absoluta impõe essa consequência. Sua posição, segundo ele, mantém a coerência com seu entendimento anterior sobre o caso.

Com informações do Correio Braziliense

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