Análise laboratorial constatou toxina acima do limite permitido na região de Itapirubá Sul
A Cidasc, com o apoio da Polícia Militar Ambiental, realizou o envio para análise de moluscos coletados nos costões dos municípios de Laguna e Imbituba, com o objetivo de monitorar se nestas áreas de extração os mexilhões permaneciam contaminadas com a toxina ácido okadaico.
Os resultados emitidos pelo laboratório do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apontaram para o resultado acima do limite permitido na legislação para essa toxina em apenas uma das localidades amostradas (Itapirubá Sul, município de Imbituba).
Dessa forma, se mantém a recomendação do não consumo de mexilhões deste município.
Nas áreas de cultivo de ostras e mexilhões, monitoradas semanalmente pela Cidasc, não foram detectados níveis de toxina que levassem a suspensão destas áreas.
A Cidasc reforça seu compromisso com a saúde pública e mantém o alerta:
Não é recomendado o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas dos municípios afetados;
Dê preferência ao consumo de moluscos bivalves provenientes de áreas de cultivo onde a Cidasc realiza monitoramento durante o ano todo;
Nas áreas de cultivo onde é realizado o monitoramento da presença de ficotoxinas, não foi detectada presença da toxina em moluscos, portanto está liberada a retirada, o consumo e a comercialização destes animais;
Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos.
A toxina ácido okadaico não prejudica a saúde destes animais aquáticos, mas pode provocar sintomas gastrointestinais em humanos que se alimentarem da carne dos moluscos bivalves em que ela esteja presente. Enjôo, diarreia e vômito podem ser sintomas de intoxicação: neste caso, busque atendimento médico e notifique a Vigilância Sanitária e a Cidasc pelo número da Ouvidoria de Santa Catarina 0800 644 8500.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Molubis: Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.
Com o objetivo de prevenir intoxicações causadas por moluscos bivalves, a Cidasc ressalta que não é recomendado o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas, por serem áreas que não são alvo de monitoramento oficial. A Cidasc monitora constantemente as áreas de cultivo para preservar a saúde dos consumidores. A alga Dinophysis, quando se prolifera na água, libera a toxina ácido okadaico, que os moluscos absorvem ao filtrar a água do mar.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Molubis: Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.