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COTIDIANO

Pesquisadores chineses revelam o maior computador cerebral já criado

Pesquisadores chineses apresentaram o Darwin Monkey, o maior computador neuromórfico já construído no mundo, que simula o funcionamento do cérebro de um macaco.

06/08/2025 17h25 | Por: Narciso Barone- Redação SIte On
Foto: Divulgação

Desenvolvido pelo State Key Laboratory of Brain-Machine Intelligence, da Universidade de Zhejiang, o Darwin Monkey — também chamado de Wukong — é uma plataforma neuromórfica que suporta mais de 2 bilhões de neurônios artificiais e 100 bilhões de sinapses. Isso o coloca muito próximo do cérebro de um macaco rhesus, que possui características semelhantes ao cérebro humano em muitos aspectos.

Como funciona a tecnologia neuromórfica?

A computação neuromórfica busca replicar o funcionamento das redes neurais biológicas dentro de computadores. Isso permite que os sistemas tenham um alto grau de paralelismo, consumam pouca energia e sejam muito eficientes em tarefas complexas que exigem aprendizado e adaptação. Para se ter uma ideia, o Darwin Monkey consome cerca de 2 mil watts durante o funcionamento normal, um valor baixo se comparado à complexidade das operações realizadas.

Estrutura do Darwin Monkey e seu poder computacional

O sistema utiliza 960 chips Darwin 3, de terceira geração, organizados em 15 servidores no formato de lâminas. Cada chip simula mais de 2,35 milhões de neurônios pulsantes e centenas de milhões de sinapses, além de incluir instruções específicas para aprendizado em tempo real. Essa arquitetura avançada permite rodar aplicações inteligentes como o modelo DeepSeek, capaz de realizar raciocínios lógicos, gerar conteúdo e resolver problemas matemáticos.

Impactos na inteligência artificial e neurociência

Pan Gang, líder do projeto, destaca que o Darwin Monkey oferece um novo paradigma para a computação, servindo tanto para o desenvolvimento da inteligência artificial quanto para simulações cerebrais na neurociência. Segundo ele, o sistema opera a velocidades superiores às do cérebro humano e pode reduzir a necessidade de experimentos biológicos, acelerando a compreensão dos mecanismos da mente.

O futuro da computação inspirada no cérebro

Além das aplicações científicas, o Darwin Monkey promete impulsionar a inteligência artificial em tarefas que exigem aprendizado rápido e processamento em larga escala, com baixo consumo energético. Essa tecnologia inaugura uma nova era para computadores que buscam se aproximar do raciocínio biológico, ampliando o horizonte da pesquisa em neurociência e inteligência artificial.

Segundo a verywellhealth, avanços tecnológicos que simulam o funcionamento cerebral podem transformar a forma como tratamos doenças neurológicas e desenvolvemos sistemas inteligentes.

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