Quatro policiais morreram durante megaoperação na Zona Norte do Rio de Janeiro
Divulgação/Folha Regional Policiais militares de Santa Catarina estão prestando homenagens e reconhecimento aos policiais civis e militares mortes em combate durante megaoperação na Zona Norte do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, dia 29, a guarnição do 35º Batalhão da PM de Braço do Norte registrou o momento de homenagem.
Quatro policiais — 2 civis e 2 militares — morreram nesta terça, dia 28.
A ação, que integra a Operação Contenção, foi a mais letal da história do estado. Segundo o governo do RJ, há 121 mortos.
Segundo o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, ontem foram confirmadas 58 mortes, sendo quatro delas de policiais.
Hoje foram encontrados mais 63 corpos "na mata", segundo o secretário. Moradores da região da Penha afirmam ter encontrado 74 mortos em uma região de mata e, depois, levado os cadáveres a uma praça.
Esses corpos não estavam nos números oficiais, informou o secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.
Entre os feridos está o delegado-adjunto da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Bernardo Leal. Baleado, passou por cirurgia, e seu estado de saúde é considerado grave.
Os policiais mortos são:
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, conhecido como Máskara, comissário da 53ª DP (Mesquita);
Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, da 39ª DP (Pavuna);
Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, 3º sargento do Bope;
Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, 3º sargento do Bope.
Mortos em combate
De acordo com a Polícia Civil, Máskara e Cabral foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo da Penha, quando traficantes do Comando Vermelho (CV) reagiram a tiros e montaram barricadas em chamas. Eles chegaram a ser levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiram.
Os sargentos Cleiton Serafim e Heber Fonseca, do Bope, foram baleados em confrontos na Vila Cruzeiro, também durante o avanço das tropas pela comunidade.
Segundo nota oficial, os PMs foram socorridos e encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas morreram por causa dos ferimentos.