A ação foi coordenada pela Polícia Civil de São Paulo e ainda está em andamento.
Uma operação de grande escala realizada nesta terça-feira (5) resultou na prisão de 25 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada na fabricação e comercialização ilegal de anabolizantes. A ação foi coordenada pela Polícia Civil de São Paulo e ainda está em andamento. Ao todo, estão sendo cumpridos 35 mandados de prisão e 85 mandados de busca e apreensão em 12 estados brasileiros.
Segundo as autoridades, a quadrilha atuava de forma organizada e estruturada, operando laboratórios clandestinos para produzir substâncias anabolizantes proibidas ou controladas, vendidas sem qualquer regulamentação em todo o país. Os produtos eram distribuídos principalmente por meio da internet, em redes sociais e plataformas de e-commerce, utilizando nomes falsos e embalagens profissionais para mascarar a ilegalidade.
As investigações apontam que o grupo movimentava altos valores em dinheiro, e que os integrantes utilizavam contas bancárias de terceiros para lavar o dinheiro obtido com as vendas ilícitas. Além disso, há indícios de envolvimento de profissionais da área da saúde e academias, que indicavam ou facilitavam o acesso aos produtos.
A operação é considerada uma das maiores já realizadas contra o comércio ilegal de anabolizantes no Brasil e envolve forças policiais de diversos estados, incluindo:
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Bahia
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Pernambuco
Distrito Federal
As ações estão sendo coordenadas com o apoio do Ministério da Justiça e de agências reguladoras, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que colaborou na identificação dos compostos fabricados pela quadrilha.
O uso de anabolizantes sem prescrição médica representa um grave risco à saúde, podendo causar danos irreversíveis ao fígado, sistema cardiovascular, desequilíbrios hormonais, distúrbios psiquiátricos e até morte. Produtos clandestinos, sem controle sanitário, podem conter substâncias contaminadas ou mal dosadas, aumentando ainda mais os riscos para os usuários.
A Polícia Civil informou que as investigações continuarão nos próximos dias e que novas prisões podem ocorrer. A expectativa é identificar mais envolvidos na rede de produção, distribuição e comercialização dos anabolizantes ilegais.
Todos os detidos até o momento foram encaminhados para delegacias especializadas, onde serão ouvidos. Eles poderão responder por crimes como associação criminosa, tráfico de substâncias proibidas, falsificação de produtos medicinais e lavagem de dinheiro.
Fonte: G1