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COTIDIANO

Preços da ceia de Natal disparam e impacto atinge famílias catarinenses

Peru e aves natalinas lideram os aumentos; especialistas apontam causas do encarecimento.

08/12/2025 14h46 | Por: Narciso Barone- Redação SIte On
Foto: freepik

A ceia de Natal de 2025 chega mais cara para os brasileiros — e os catarinenses já sentem o peso no bolso. Um levantamento da Neogrid mostra que os principais alimentos da tradicional mesa natalina tiveram aumento de até 65,3%, com destaque para o peru e outras aves consumidas na data.

O estudo avaliou 20 itens entre outubro de 2024 e 2025 e identificou elevação nos preços de 14 deles. Mesmo assim, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) projeta um aumento de 15% no consumo, indicando que as famílias devem manter as celebrações, ainda que com adaptações para economizar.

O que ficou mais caro na ceia de Natal

Peru lidera os aumentos


O peru de Natal foi o produto com maior variação, registrando alta de 65,3%. As aves natalinas como um todo também subiram de forma expressiva: 42,8%.

Outros itens tradicionais igualmente impactaram o orçamento:

Bacalhau salgado seco: +22,2%

Amêndoas: +20%

Castanhas: +19,6%

Por que a ceia encareceu?

A alta nos preços é resultado de uma combinação de fatores, segundo Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos da Neogrid. Entre os principais motivos estão:

redução da produção nacional, agravada pelas enchentes no Rio Grande do Sul em 2024;

aumento das exportações, diminuindo a oferta para o mercado interno;

impactos climáticos nas safras, especialmente de castanhas e amêndoas.

Essas variáveis pressionam toda a cadeia produtiva e fazem o preço ao consumidor subir significativamente.

Custos maiores, mas consumo deve crescer

Mesmo com a ceia mais cara, os catarinenses devem manter o espírito natalino: a previsão é de que gastem, em média, quase meio salário mínimo apenas com presentes. O movimento reforça que o apelo emocional da data continua sendo um dos motores do consumo.

Para driblar a alta, alternativas como substituir produtos importados por versões nacionais ou mais baratas devem ganhar força neste ano.

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