Aline Cristina Dalmolin era referência no meio empresarial e morreu após grave acidente em Balneário Camboriú
Foto: @alinecdalmolin/Instagram/ND Mais; PMSC/Divulgação A empresária Aline Cristina Dalmolin, de 41 anos, morreu após um grave acidente de trânsito envolvendo um Porsche Macan, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (15), em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. O veículo era conduzido por uma amiga da vítima.
Reconhecida no meio empresarial da região, Aline tinha mais de 20 anos de atuação no setor e ocupava o cargo de diretora. Ela também era filha de um dos cofundadores do Celd (Centro Empresarial, Esportivo, de Eventos e Lazer), espaço tradicional na cidade.
Além da atuação executiva, Aline Cristina Dalmolin também se destacava como mentora empresarial. Nas redes sociais, compartilhava conteúdos e cursos voltados à liderança, abordando temas como comunicação, posicionamento profissional e definição de metas.
A empresária era considerada uma referência para empreendedores da região e mantinha forte presença no ambiente corporativo local.
O acidente aconteceu por volta das 3h da madrugada, na rua Normando Tedesco, na região da Barra Sul, uma das áreas mais valorizadas de Balneário Camboriú.
O Porsche em que estavam as duas mulheres colidiu contra postes de energia elétrica e uma mureta, antes de capotar. O veículo ficou completamente destruído com o impacto.
Aline ficou presa às ferragens e foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros Militar em estado grave.
Durante o atendimento, a empresária apresentava ferimentos gravíssimos, incluindo traumatismo cranioencefálico e amputação de um dos braços. Ela sofreu paradas cardiorrespiratórias e foi encaminhada ao Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, onde não resistiu.
Motorista apresentava sinais de embriaguez, segundo a polícia
A motorista do veículo, Gisele Piccoli Forneroli, de 57 anos, foi localizada pela Polícia Militar em uma área de mangue próxima ao rio Camboriú, após testemunhas relatarem que ela teria deixado o local do acidente.
De acordo com a PM, Gisele não apresentava ferimentos aparentes, mas demonstrava sinais evidentes de embriaguez, como fala desconexa, dificuldade de locomoção, desorientação e odor etílico.
Após audiência de custódia, a Justiça homologou a prisão em flagrante, mas concedeu liberdade provisória mediante pagamento de fiança no valor de R$ 30 mil. O entendimento foi de que não estavam presentes os requisitos para prisão preventiva, uma vez que o crime é tratado como culposo e a investigada é ré primária.
Segundo a Polícia Civil, Gisele foi interrogada e optou por permanecer em silêncio, acompanhada por advogado. Durante o procedimento, ela foi oficialmente informada sobre a morte da amiga.
Em nota, o advogado Felipe Dani informou que o Ministério Público se manifestou favoravelmente à concessão da liberdade provisória mediante fiança, posicionamento acompanhado pela defesa.
O juízo aceitou a medida, condicionando a liberdade ao cumprimento de medidas cautelares. A defesa ressaltou que o processo seguirá normalmente e afirmou que todos os envolvidos estão abalados com a tragédia.