Na sua fala, o político deixou claro que pretende disputar as eleições de 2026 e não poupou críticas a atual gestão
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), reafirmou a pré-campanha ao governo do Estado durante discurso no evento nacional do PSD, realizado em Balneário Camboriú.
Na sua fala, o político deixou claro que pretende disputar as eleições de 2026 e não poupou críticas a atual gestão.
"A nossa prioridade não é aliança com ninguém, é aliança com o povo, é projeto com a população. O catarinense que está cansado disso tudo, nós convidamos que se junte a nós, independente do partido que faça parte. Nós vamos fazer uma eleição contra o sistema", afirmou durante discurso.
João Rodrigues ainda acusou fortemente o governador Jorginho Mello de usar a máquina estatal para atacar adversários políticos, cortando repasses e convênios aos prefeitos que não se alinham ao governo estadual. "Nesse Estado, ou você é aliado do governador ou não recebe emenda", disparou.
"O PSD é o partido que vai colocar equilíbrio no Brasil, eu não tenho dúvida. Nós vamos ganhar em Santa Catarina e Ratinho Jr. (Governador do Paraná) vai ser presidente do Brasil", concluiu.
Política Nacional
O prefeito ainda falou sobre a condenação de Jair Bolsonaro (PL). "Eu quero lamentar muito a condenação do ex-presidente Bolsonaro, eu acho uma grande injustiça. Se eu tivesse que renunciar qualquer candidatura para que ele pudesse estar em liberdade, eu faria isso por carinho e por respeito", declarou.
Citando o 8 de janeiro e os protestos pedindo intervenção militar, o prefeito inocentou Bolsonaro e afirmou que o grande erro foi a falta de posicionamento das Forças Armadas. "O que aconteceu hoje, desta condenação injusta, é o extremismo. O extremismo que começou logo após a eleição, onde a população acreditou que poderia ter um golpe, mas não foi algo promovido pelo presidente. O grande erro foi das Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - que deveriam ter se posicionado e dito que nada aconteceria. Silenciaram-se, a população foi para a porta dos quartéis, hoje tem quatrocentos presos, tudo por conta do extremismo", apontou Rodrigues.