Três membros da Quinta Câmara Criminal do TJSC, que analisou o caso, entenderam que o prefeito deve permanecer preso
A Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) manteve a prisão do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP). Ele está detido desde fevereiro na terceira fase da operação Mensageiro. A decisão do TJ foi dada de forma unânime.
Conforme o colunista Anderson Silva, da NSC, os três membros do grupo, o desembargador Luiz Cesar Schweitzer, a desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaeffer e o desembargador Luiz Neri Oliveira de Souza, entenderam que o prefeito deve permanecer preso.
O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas) e o vice-prefeito Caio Tokarski (União Brasil) foram presos preventivamente no dia 14 de fevereiro, durante a terceira fase da operação Mensageiro, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
A operação investiga irregularidades na contratação de empresas de coleta de lixo em diversas cidades de Santa Catarina. A operação cumpriu dois mandados de prisão e ordens de busca e apreensão em endereços residenciais e na prefeitura de Tubarão.
Joares Ponticelli e Caio Tokarski foram conduzidos pelos agentes para audiência de custódia em Florianópolis. Atualmente, Ponticelli está detido no presídio Santa Augusta, em Criciúma, e Tokarski na penitenciária em Itajaí.
Nesta quinta-feira, a Quinta Câmara também decidiu manter a prisão do prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza (MDB).
Ele foi preso na primeira fase da operação, deflagrada em 8 de dezembro.