Homem foi filmado defendendo o nazismo em sala de aula. Imagens serão anexadas ao inquérito já existente, segundo a Polícia Civil
O professor de história da rede estadual de Santa Catarina, em Imbituba, filmado defendendo Hitler em sala de aula foi novamente afastado por 60 dias, após decisão da Secretaria de Estado da Educação (SED) na noite desta quarta-feira, dia 15. As informações são do G1SC.
Segundo o delegado Juliano Baesso, responsável pelo caso, o homem já era investigado por condutas parecidas, que foram denunciadas por alunos da unidade de ensino. No final de 2022, ele foi afastado da função após elogiar o nazismo em um aplicativo de mensagens.
Conforme a secretaria, a Coordenadoria Regional de Laguna começou a tomar as medidas cabíveis assim que tomou conhecimento de conduta do professor, "visto que há um processo em andamento".
O vídeo repercutiu na internet na terça-feira, dia 14, e será anexado ao inquérito já existente, informou a polícia. "O professor chega a apoiar o que ele [Adolf Hitler] fez?", pergunta um aluno. O professor responde que "sim, claro".
Após questionar se alguém está filmando, ele diz: "Eu tenho uma admiração por Hitler".
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Laguna, informou que começou a tomar "todas as medidas cabíveis" assim que soube da conduta do professor, nesta terça-feira.
Em novembro do ano passado, o mesmo professor foi afastado por 60 dias após elogiar o nazismo em um aplicativo de mensagens. Ele afirmou, nas mensagens, que "Hitler foi melhor que Jesus".
De acordo com o delegado à frente do caso, o inquérito que apura a conduta está na fase final e deve ser concluído nos próximos dias.
O professor, que já foi ouvido pela polícia, é investigado pelo crime de apologia ao nazismo.
"Também é investigado um possível crime de discriminação em razão da origem, por alguns comentários efetuados após as eleições", afirma.