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SAÚDE E BEM ESTAR

Governador anuncia R$ 10 milhões para combater a dengue e ativar o Centro de Operações Emergenciais

O Estado registrou 3.044 casos da doença, com um óbito confirmado (Florianópolis)

20/03/2023 17h38 | Atualizada em 20/03/2023 17h42 | Por: Redação Folha Regional

O governador Jorginho Mello e secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, anunciaram nesta segunda-feira, 20 a implantação do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE-Arboviroses).

O COE tem por objetivo auxiliar no enfrentamento da transmissão da dengue no Estado, com foco neste momento na região da Grande Florianópolis.
“Esse grupo vai focar e unir os esforços para cuidar da saúde da região que mais registra casos de dengue no estado. E diante do cenário epidemiológico é fundamental o trabalho de todos. Além disso, o Governo do Estado irá disponibilizar R$ 10 milhões para assistência dos casos de dengue para os municípios”, destaca Jorginho Mello.

A implantação do COE contou ainda com a presença do superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, além de deputados, prefeitos da Grande Florianópolis (Topázio Neto, Florianópolis; Orvino Coelho de Ávila, São José; Eduardo Freccia, Palhoça; e Samir da Silva, Biguaçu), secretários municipais de saúde e presidentes das Câmaras de Vereadores. Entidades comerciais e empresariais também se fizeram presentes.

Com o Centro instituído, é possível monitorar o cenário epidemiológico, desencadear medidas rápidas e de forma intersetorial que cabem ao Estado, assim como auxiliar as equipes municipais na intensificação das ações, tanto para controle do mosquito Aedes aegypti como para assistência dos casos. O local servirá para integrar as diversas estruturas da Secretaria de Estado da Saúde com as secretarias municipais da Grande Florianópolis. Além disso, o COE Arboviroses também pode demandar outras áreas do Governo do Estado para auxílio nas atividades, conforme os mecanismos já estabelecidos para uma resposta coordenada.

Números

De acordo com os dados divulgados na coletiva, atualizados até o dia 18 de março, o Estado registrou 3.044 casos da doença, com um óbito confirmado (Florianópolis). O município de Palhoça concentra a maioria dos casos (38%), sendo que a transmissão já ocorre em nível de epidemia, ou seja, com uma elevada incidência.

Diante desse cenário, a secretária de estado da Saúde, Carmen Zanotto, reforça a importância da união dos esforços tanto do poder público quanto da população para prevenção da dengue. “A criação do COE arboviroses traz uma organização para as nossas ações. Esse ato demonstra que estamos todos juntos, Governo do Estado e municípios no enfrentamento à dengue. Não podemos permitir que uma doença que tem uma prevenção clara se desdobre em óbitos”, alerta.

Dengue

Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos.

Todos os casos de dengue devem ser monitorados quanto à presença de sinais de alarme, que são os seguintes: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural, sangramentos de mucosa, letargia (sonolência) ou irritabilidade.

“Outro ponto importante: o tratamento da dengue é a hidratação adequada. Por isso, desde a entrada na unidade de saúde até a alta, a recomendação é hidratar. Isso é essencial para evitar a evolução dos casos leves em graves”, explica Fábio Gaudenzi, médico infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde de SC.

São considerados grupos de risco para dengue: crianças, gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, pessoas com comorbidades, como hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc), asma, obesidade, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.

“É importante que os serviços de saúde do Estado utilizem o fluxograma de manejo clínico para atendimento dos casos de dengue e façam a classificação correta para o atendimento oportuno. Assim, vamos conseguir evitar casos graves e óbitos”, enfatiza João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. A principal medida de prevenção da doença é eliminar os criadouros do mosquito.

Folha Regional

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