O município de Jaguaruna está prestes a contar com a Rede Feminina de Combate ao Câncer. A entidade tem como objetivo a prevenção e o combate ao câncer do colo do útero e de mama e atua em mais de 70 municípios em todo o Estado.

A presidente da Câmara de Vereadores, Terezinha de Souza Nandi, é uma das entusiastas da implantação da Rede em Jaguaruna e fez o convite a dezenas de mulheres para participar de uma reunião na próxima terça-feira, dia 21, na Câmara, às 15h. 

Na data, representantes da diretoria estadual da Rede Feminina estarão em Jaguaruna para repassar informações sobre o trabalho da entidade e já definir a primeira diretoria a tomar posse no município. 

“Já tentamos trazer a Rede Feminina para Jaguaruna em 2020, mas veio a pandemia e o projeto foi interrompido. Visitamos a Rede de Imbituba e conversamos com a diretoria estadual de Florianópolis, que aceitou vir até nosso município para iniciar a implantação desse projeto”, explicou a vereadora Terezinha, durante sua fala na tribuna na sessão ordinária de quarta-feira, dia 15.

Ela complementa que a Rede presta um trabalho importante em benefício das mulheres e será de grande relevância para Jaguaruna. “Conversamos com o prefeito e ele abraçou a causa. A secretária de Saúde também será parceira e vamos trabalhar juntos em prol da implantação dessa entidade no nosso município”, enfatiza Terezinha.

A casa da Rede Feminina será instalada na rodoviária que está desativada e passará por reforma. Conforme a presidente, a Câmara Municipal fará um repasse de recursos para que o poder Executivo faça a obra. Até a próxima semana deve ser feito o levantamento dos custos da obra.

Aprovado PL que permite repasses às redes femininas de combate ao câncer

Ainda nesta semana, por unanimidade, os deputados estaduais aprovaram na sessão ordinária de terça-feira, dia 14, o projeto de lei (PL) que permite o repasse de recursos do Fundo Estadual de Saúde às redes femininas de combate ao câncer dos municípios catarinenses. 

O PL 17/2022, de autoria da deputada Ada de Luca (MDB), passará pela votação da Redação Final antes de seguir para análise do governador.

Conforme o texto aprovado, os repasses serão feitos por meio de convênio, estando restritos às unidades da rede feminina legalmente constituídas e detentoras de declaração de utilidade pública.

Rede Feminina

A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Santa Catarina, foi criada em 6 de maio de 1961, na capital catarinense, Florianópolis, pela Sra. Iná Tavares Moellmann, a convite da fundadora e Presidente Nacional, Sra. Carmem Annes Dias Prudente.

Inicialmente, as voluntárias atendiam as mulheres acometidas de câncer nos hospitais. Após 12 anos de existência na capital, foi criada a primeira Rede no interior do Estado, na cidade de Blumenau.

Com a demanda apresentada, outras Redes foram sendo criadas, sempre fiéis ao propósito da Entidade, proteger a mulher, orientando-a no sentido de prevenir o câncer. 

Atualmente, 71 municípios contam com a rede, com quase 4 mil voluntárias, responsáveis por 100 mil atendimentos ao ano.

O alerta à prevenção do câncer de colo de útero e de mama, vem sendo feito através de palestras de conscientização e panfletagens para grupos de mulheres e população em geral.