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SAÚDE E BEM ESTAR

Santa Catarina confirma dois casos da variante XEC da Covid-19; doença pode ser mais contagiosa

Duas mulheres, de 85 e 34 anos, tiveram o laudo confirmado da doença no Estado

17/10/2024 14h44 | Atualizada em 17/10/2024 14h46 | Por: Redação Folha Regional

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), identificou a presença no Estado de uma nova variante do SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19.

Os exames de sequenciamento genômico que permitiram identificar essa sublinhagem foram realizados no Lacen e validados pela equipe da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), do Ministério da Saúde.

As amostras foram coletadas de pacientes com sintomas de Covid-19 que adoeceram em setembro de 2024, no município de Jaraguá do Sul. A nova sublinhagem foi identificada em duas mulheres, uma com 85 anos e outra com 34 anos, e ambas foram internadas em um hospital da região, por apresentarem sintomas como febre, tosse, coriza e por terem comorbidades.

A subvariante XEC foi identificada inicialmente em maio de 2024, na Alemanha, sendo que é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante sob monitoramento. Este é um termo usado para sinalizar às autoridades de saúde pública que uma variante do SARS-CoV-2 pode exigir atenção e monitoramento priorizados. O principal objetivo desta categoria é investigar se esta variante (e outras intimamente relacionadas a ela) podem representar uma ameaça adicional à saúde pública global em comparação a outras variantes circulantes.

Nova variante de Covid-19 pode ser mais contagiosa, afirmam especialistas

A nova subvariante da Covid-19, a XEC, traz alerta por conta da alta transmissibilidade em todo o mundo, pois pode levar ao aumento no número de pessoas infectadas que desenvolvem a doença.

Entretanto, para especialistas, essa não é considerada uma variante de preocupação neste momento porque não apresenta riscos para casos graves. A Organização Mundial de Saúde (OMS) não classificou a nova variante como uma variante preocupante, mas a mantém sob monitoramento. Os sintomas são comuns a outras doenças respiratórias comuns, como gripe e resfriado. “No momento, ela não é uma variante preocupante, pois ela não causa sintomas graves. A preocupação, portanto, é que ela é uma variante muito infecciosa, tendo em vista que ela se espalhou tão rapidamente pela Alemanha e que está crescendo bastante aqui no Brasil também”, afirma a doutora em Microbiologia e Genética Molecular, Andréa de Lima Pimenta.

Vacinação é a principal medida de prevenção

A vacinação contra a Covid-19 continua sendo a melhor forma de prevenir casos graves, hospitalizações e mortes pela doença. Atualmente, a vacina utilizada contra a Covid-19 é da fabricante Moderna (SpikeVax), atualizada para a subvariante Ômicron XBB 1.5 e recomendada na rotina das crianças de seis meses a quatro anos de idade, para a população dos grupos prioritários e pessoas acima de cinco anos que nunca tenham se vacinado.

Crianças de 6 meses a 4 anos de idade, devem receber as doses conforme previstas no Calendário Nacional de Vacinação Infantil; e pessoas dos grupos prioritários, devem receber doses semestrais ou uma dose anual. No entanto, com a inclusão deste novo imunizante na estratégia de vacinação contra a Covid-19, pode haver alterações no esquema vacinal.

Pessoas dos grupos prioritários, com 5 anos ou mais, a recomendação é receber uma dose anual (indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas vivendo em instituições de longa permanência, com deficiência permanente, comorbidades, em situação de rua, privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional) ou uma dose a cada seis meses (idosos, gestantes e puérperas), independentemente do número de doses prévias de vacinas Covid-19. As informações detalhadas estão no Informe Técnico – Inclusão da vacina COVID-19 monovalente XBB.

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