A partir dos laudos periciais e do depoimento de testemunhas, a mãe da criança, de 42 anos, foi indiciada por feminicídio
A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava a morte de uma criança de 2 anos, identificada como Vitória De Borba Felisberto, assassinada a facadas em Balneário Gaivota, no último dia 11 de setembro.
Durante as investigações, um áudio foi encontrado no celular da suspeita, gravado logo após o assassinato, onde aparentava estar em surto psicótico.
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A partir dos laudos periciais e do depoimento de testemunhas, a mãe da criança, de 42 anos, foi indiciada por feminicídio. A tipificação do crime se dá por ter ocorrido no âmbito doméstico e a vítima era uma mulher, em condição hipossuficiente em relação à autora.
Presa preventivamente desde o dia 12 de setembro, a mulher pode receber uma sentença de até 40 anos de reclusão, o tempo máximo no código penal brasileiro.
O crime
Segundo a polícia, a mulher de 42 anos colocou a criança sobre a mesa e desferiu o golpe utilizando uma faca de cozinha, quase que degolando a bebê. Em seguida, ela teria chamado pelo marido, que estava na sacada da casa com a filha mais velha, de 20 anos, que possui deficiência. O homem correu para socorrer a criança e acionou os serviços de emergência.
Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Instituto Médico Legal (IML) e Polícia Científica estiveram no local. A criança não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na residência.
Conforme o delegado, a mãe não soube explicar o que aconteceu e alegou não se recordar do crime.