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SEGURANÇA

Polícia Civil prende investigado por manter namorada em cárcere privado por 30 dias

O casal mora em Imbituba, porém, o homem foi encontrado no Rio Grande do Sul em uma casa alugada

Imbituba , 01/07/2025 21h17 | Atualizada em 02/07/2025 09h27 | Por: Redação Folha Regional
Divulgação/Folha Regional

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DECAP/DEIC), prendeu, de forma preventiva, um homem investigado pelos crimes de sequestro e cárcere privado, lesão corporal no âmbito de violência doméstica e descumprimento de medidas protetivas de urgência – todos praticados contra a namorada. A prisão ocorreu nesta terça-feira, dia 1º.

Apesar de o casal morar em Imbituba, o homem foi encontrado em Guaíba, no Rio Grande do Sul, em uma casa alugada. No momento da prisão, a namorada dele estava no local e, segundo alegou para a Polícia Civil, por decisão própria.

Entenda o caso

O caso ganhou repercussão na mídia após denúncia de que a mulher, de 24 anos, teria sido mantida presa por cerca de 30 dias e sofrido lesões físicas pelo seu namorado.

O relato consta em dois boletins de ocorrência registrados por ela. O primeiro, por cárcere privado e lesão corporal, foi registrado no dia 9 de junho. A jovem foi resgatada com ajuda do irmão e de um tio. Segundo o boletim, ela apresentava hematomas pelo corpo, principalmente no rosto, e foi encaminhada ao Hospital São Camilo com apoio do Samu.

No dia seguinte, ela registrou um segundo boletim, desta vez por extorsão e violência doméstica. A mulher relatou ter sido coagida a fornecer dados bancários e abrir uma conta no Santander para o namorado poder fazer empréstimos e movimentações financeiras em seu nome. Ela também denunciou o uso indevido de seu cartão de crédito e informou que já havia obtido medidas protetivas de urgência.

Foi Luiz Philipi Pires Domingos, irmão da vítima, quem trouxe o caso à tona. Morando em Portugal, ele publicou um vídeo que já conta com milhões de visualizações nas redes sociais. Nas imagens, ela aparece deitada em uma cama de hospital, com o rosto desfigurado e os olhos roxos. No relato, Luiz Philipi descreve o que teria acontecido com a irmã nas semanas anteriores.

Dias após sair do hospital, porém, a mulher fugiu da casa da família e reapareceu em vídeos com o companheiro. Nas gravações, a jovem afirmou que decidiu reatar o relacionamento por vontade própria. Ela também declarou que as agressões foram motivadas por uma suposta traição: "Depois dessa suposta traição, o Luiz me agrediu."

 

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Nos vídeos, André também comentou a reconciliação e diz ter sido procurado por Eduarda. Ele negou ter obrigado a jovem a retomar o relacionamento. "Estamos juntos,ela me procurou, ela me chamou", disse. "Se eu fosse tudo isso que ela relatou, tudo isso que a família relatou, ela não tinha me procurado."

Dias depois, a mulher fugiu da casa da família e reapareceu em vídeos com o companheiro. Nas gravações, a jovem afirmou que decidiu reatar o relacionamento.

No âmbito de inquérito policial, a Delegacia de Polícia da Comarca de Imbituba representou pela prisão preventiva do autor, que foi expedida pela Vara Criminal de Imbituba. O homem era considerado foragido desde então. Foi solicitado auxílio da DECAP/DEIC para que ele fosse encontrado. A ação contou com o apoio operacional também da Delegacia de Polícia de Guaíba (PCRS).

Folha Regional

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