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SEGURANÇA

'Sufoquei com a almofada da sala': Em depoimento, mulher confessa que matou filha recém-nascida

Eduarda de Oliveira conta que embalou o corpo da filha com o saco do enxoval. Ana Beatriz tinha apenas 15 dias de vida

17/04/2025 15h43 | Por: Redação Folha Regional | Fonte: G1
Divulgação/Folha Regional

O depoimento da mãe que confessou ter matado a filha recém-nascida em Novo Lino, em Alagoas, foi gravado em vídeo, nesta semana. As imagens mostram Eduarda de Oliveira, de 22 anos, contando à polícia que asfixiou a filha com uma almofada, enrolou o corpo em sacos plásticos e escondeu em um armário com materiais de limpeza.

CLIQUE AQUI e assista ao vídeo.

Antes desse depoimento, Eduarda havia dado outra versão para a morte da menina, de que ela se engasgou durante a amamentação, mas depois confessou o crime. A TV Gazeta teve acesso ao vídeo do depoimento, de cerca de 18 minutos, na Delegacia Regional de Novo Lino. 

A mãe de Ana Beatriz está presa preventivamente por ocultação de cadáver. A polícia ainda aguarda o resultado da necropsia no corpo da bebê. Se confirmada a morte por asfixia, ela pode ser autuada também pelo crime de infanticídio. "Ela ficou chorando um pouquinho. Levei ela para o sofá e sufoquei com a almofada da sala. Eu botei ela no sofá e peguei a almofada e botei [no rosto da filha]. No sofá da sala. Foi a almofada e o lençol", disse.

Durante o depoimento, Eduarda contou ainda que chegou a amamentar a filha antes de cometer o crime e então deu detalhes de como escondeu o corpo. "Depois, eu peguei um saco grande que tinha comprando as coisas do enxoval e coloquei ela".

Em outro trecho do vídeo, Eduarda afirmou que, após esconder o corpo da bebê, sentiu arrependimento por ter matado a filha. "Eu não consegui dormir, fiquei perambulando na casa, fui para a porta, voltei e fui no armário, achando que ela poderia estar viva, mas ela não estava. Eu deixei ela lá. Ela ficou lá desde quando coloquei, não mexi mais".

O cadáver foi encontrado enrolado em um saco plástico dentro de um armário junto com materiais de limpeza. A mãe disse ainda que não teve a ajuda de ninguém e que o marido, que estava a trabalho em São Paulo, só soube o que aconteceu quando ela confessou tudo para o advogado.

"Ele estava em São Paulo, ele não sabia de nada. Eu contei quando o advogado ficou dizendo pra que eu falasse a verdade". Durante audiência de custódia nesta quarta-feira, dia 16, a Justiça determinou que Eduarda continuasse presa preventivamente. Ela vai precisar passar por um tratamento psiquiátrico enquanto estiver presa.

Mãe deu cinco versões para desaparecimento da bebê

Ana Beatriz estava desaparecida desde sexta-feira, dia 11. A primeira versão que a mãe deu aos policiais é de que a menina tinha sido sequestrada em um trecho da BR-101, no Povoado de Euzébio, no município de Novo Lino, divisa com Pernambuco.

O pai da recém-nascida é motorista e estava em São Paulo a trabalho havia um mês, por isso não conhecia a filha. Após ser informado do desaparecimento, ele voltou para casa para acompanhar as buscas pela recém-nascida.

A polícia passou a desconfiar das versões da mãe após os relatos de três testemunhas que contrariavam a teoria do sequestro. Além disso, imagens de câmeras de segurança também contradiziam a mãe.

Em depoimento, os vizinhos da mãe da criança informaram que ouviram a bebê chorar pela última vez na quinta-feira passada, um dia antes do relato do suposto sequestro.

Na segunda-feira, dia 14, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros fizeram buscas no perímetro próximo à casa da família, com indicação de buscas até em latas de lixo, mas a criança não foi encontrada. As informações são do G1.

Folha Regional

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