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SEGURANÇA

VÍDEO: Estudantes entregam cigarros eletrônicos após ação de conscientização em escola de SC

Ao todo, 150 dos chamados "vapes" ou "pods" foram entregues. Os cigarros foram tema de debate sobre os malefícios

17/07/2025 11h33 | Atualizada em 17/07/2025 11h38 | Por: Redação Folha Regional
Divulgação/Folha Regional

Uma iniciativa de conscientização na escola estadual General Rondon, em Massaranduba, no Norte de SC, resultou na apreensão de cerca de 150 cigarros eletrônicos pela Polícia Militar. 

Segundo a guarnição, aproximadamente 90% dos aparelhos recolhidos foram entregues espontaneamente pelos próprios estudantes, em resposta a uma ação conjunta de dois professores da escola. Os professores de biologia e química falaram sobre os malefícios à saúde causados pelo uso dos vapes, o que motivou a entrega. A operação contou com o apoio da PM, que recolheu os materiais para descarte adequado.

De acordo com a diretora da escola, Elaine Kasmirski Mosca, a ideia surgiu como forma de falar sobre os malefícios dos cigarros eletrônicos e a ilegalidade da prática. Os alunos também fizeram trabalhos sobre o tema, que foram expostos na escola e debatidos entre os pais.

Como resultado, o professor de Química orientou os alunos que desejassem a entregar voluntariamente os cigarros.  "Os alunos que quiseram podiam trazer. Então, relatavam que eram de familiares, de conhecidos, ou deles mesmos. A gente recolheu, guardou aqui na escola. Inclusive, em uma reunião de pais, utilizei para mostrar a quantidade que a gente havia recolhido. É um alerta que a gente faz aqui semanalmente", explicou a diretora.

 

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A comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil desde 2009, conforme resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O consumo por menores de idade também é ilegal, de acordo com a legislação brasileira.

Confira alguns malefícios do uso de vaporizadores:

1. Aumenta o risco de experimentar o cigarro convencional

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o uso de cigarro eletrônico aumenta em três vezes o risco de experimentação de cigarro convencional e em mais de quatro vezes o risco de se tornar um tabagista. Um dos possíveis motivos é, além do vício em nicotina, o fato do cigarro eletrônico não possuir fatores inibidores como o cheiro.

2. Fumar está relacionado ao desenvolvimento de doenças

A utilização desses dispositivos eletrônicos também é relacionada a um maior risco de doenças pulmonares, como enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer, já que além da nicotina, os aparelhos combinam outras substâncias tóxicas em seu vapor.

3. Prejudiciais principalmente para os jovens

Os DEFs ganharam muito espaço entre os jovens. Parte disto está relacionado ao fato de não causar o mesmo incômodo do cigarro tradicional, principalmente pelo sabor e cheiro.

No entanto, a exposição de adolescentes ao processo de aquecimento e vaporização podem levar também a prejuízos ao cérebro em desenvolvimento.

4. Risco de explosão

Vale ressaltar que os DEFs não são aprovados pela Anvisa, por isso, além da intoxicação, existe ainda o risco de explosão. Estudos relacionam problemas com as baterias dos cigarros eletrônicos a casos de explosões com danos físicos e materiais às vítimas.

5. Cigarro eletrônico não ajuda a parar de fumar

Há uma falsa impressão de que o cigarro eletrônico não faz mal, mas a maioria contém nicotina, que é altamente viciante. Portanto, não devem ser utilizados em programas de cessação do tabagismo, visto que é o mesmo que trocar um vício por outro. O ideal é que, a pessoa que deseja parar de fumar, busque ajuda profissional.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para quem quer deixar o tabagismo. Com o Programa Municipal de Combate ao Tabagismo, feito regularmente via Atenção Básica, é possível fazer o acolhimento e o acompanhamento da cessação do consumo do tabaco. O tratamento oferecido segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e inclui desde a avaliação clínica até terapia medicamentosa, se houver necessidade.

Folha Regional

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