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COLUNISTAS

Nova SPE com Nasareno confirmado

16/01/2024 20h10 | Atualizada em 16/01/2024 20h10 | Por: Eduardo Ventura

Após anunciar a renovação de Nasareno Silva no comando do futebol do Peixe, os dirigentes seguem articulando a viabilidade do clube em 2024, para, no próximo ano (2025), voltar à elite do futebol catarinense. A ideia de criar uma nova SPE segue em alta. A empresa Mendes Extração, de Gravatal, deve assumir a gestão do clube tubaronense pelos próximos anos. Em entrevista ao Central do Esporte (Rádio Cidade), o presidente do CA Tubarão, José Martins, confirmou que o clube segue organizando a parceria com Juliano Mendes, e que um escritório de Florianópolis está cuidando da tramitação da documentação. “Vale mais um trato do que um contrato. O mais viável é a criação de SPE – Sociedade de Propósito Específico. Não se descarta a criação de uma SAF – Sociedade Anônima do Futebol”, comentou o presidente do clube associativo. 

SPE x SAF x gestão do clube

Em consulta a um advogado que atua na área há alguns anos, o mais viável para o futuro do Atlético Tubarão seria a constituição de uma SAF, haja vista que poderá ocorrer o mesmo erro com o Grupo Baltoro. Mesmo que o presidente diga que vale o olho no olho, juridicamente o que se considera é o contrato estipulado e assinado. No caso da SPE/K2 Soccer, as amarras do contrato assinado em 2016 foi prejudicial ao clube tubaronense. Com a SAF, além de entregar o clube para alguém com experiência, há a garantia de bom aporte financeiro. Será que o gestor da SPE tem capacidade para gerir um clube de futebol? Lógico que não! Por isso o esforço para ter Nasareno Silva na gestão.

Vai viver de rifa?

Nada contra os atuais gestores do clube, muito pelo contrário. Seguem com a mesma paixão de manter vivo o clube, mas não se pode viver da rifa de um Fusca ano 1972, com o bilhete do bingo no valor de R$ 200. Ação de mil bilhetes não teve vencedor na extração da Loteria Federal em 16 de dezembro, sendo sorteada em 30 de março - oportunidade para vender as cartelas que sobraram. Mas será desta forma que o clube irá arrecadar recursos para manter o futebol? Fala-se em R$ 1 milhão para disputar a Série B, sem garantia de acesso.

E o calote continua

Não podemos esquecer que o Grupo Baltoro, na gestão do Clube Atlético Tubarão SPE, tem dívida de mais de R$ 20 milhões. O associativo tem participação de 1% na sociedade. Logo vão criar outra sem pudor nenhum. As pessoas que trabalharam, não receberam e nunca irão receber e empresas da cidade e região na condição de fornecedores ficaram também na mão. Como eles se sentem em se doar ao futebol e levar um calote? Se existe a brecha na legislação brasileira, isso vai ocorrer até o fim do mundo. É um ato que repudio, mas quem está à frente deste novo movimento teria que ter vergonha e não levar isso adiante. Se fala em transparência na gestão do clube, por que o presidente José Martins, mostrando boa vontade, não publica o balancete do que foi gasto e arrecadado na campanha da Série C?

Folha Regional

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