Na arquitetura dois estilos têm sido muito discutidos: o minimalismo, conhecido pela frase “menos é mais”, e o maximalismo, que acredita que “mais é mais”. Mas qual dos dois faz mais sentido para os dias de hoje?

O minimalismo é sobre ter menos excessos. O estilo traz ambientes simples, com poucos móveis, cores suaves e linhas retas. A ideia é que tudo no espaço tenha uma função, trazendo sensação de organização e tranquilidade. Em um mundo agitado, viver em um espaço minimalista pode trazer paz. Esse estilo também costuma ser mais sustentável, com menos consumo e menos desperdício.

Olaria House / NJ+ Arquitetos Associados. Image © Denilson Machado

Projeto: Sena Arquitetos Associados / Foto: Daniel Mansur)

O maximalismo segue o caminho oposto. A regra desse estilo é mostrar tudo, com cores vibrantes, estampas misturadas e muitos objetos decorativos. O maximalismo é marcado pelo excesso e forte personalidade. Para quem gosta de ambientes cheios de cor e energia, esse estilo permite mostrar quem você é, sem medo de exagerar.

Foto: Old Brand New (Reprodução)

Colour my view By © Nikki Kitley

Na arquitetura contemporânea, a tendência mais interessante não está em escolher um lado, mas em encontrar o equilíbrio entre o minimalismo e o maximalismo.

Ambientes que misturam esses estilos têm se tornado cada vez mais populares, combinando a simplicidade das linhas minimalistas com toques maximalistas em detalhes decorativos ou cores. Exemplo prático é um espaço minimalista em sua base, com paredes brancas e móveis de linhas retas, incluindo elementos maximalistas, como obra de arte colorida, tapete vibrante ou peça de design icônica.

Essa junção cria ambientes equilibrados e dinâmicos, onde o essencial está presente, mas também há espaço para a individualidade. O segredo está em escolher os elementos certos para dar personalidade sem sobrecarregar o espaço.

"Menos é mais" ou "mais é mais"? A resposta depende de quem habita o espaço.

A arquitetura contemporânea nos permite explorar ambos os estilos e até combiná-los, criando espaços que são ao mesmo tempo funcionais, equilibrados e cheios de personalidade. No final, o que realmente importa é que os ambientes reflitam a essência de quem vive neles, seja com a simplicidade do minimalismo ou a exuberância do maximalismo.