O preenchimento labial é, sem dúvida, um dos procedimentos estéticos mais procurados nos últimos anos. Impulsionado por celebridades e pelas redes sociais, ele conquistou milhares de pessoas que desejam realçar os lábios, harmonizar o rosto ou recuperar o volume perdido com o tempo. Mas com a popularização também surgiram muitos mitos - entre eles, o medo de ficar com a famosa “boca de salsicha”.

É importante deixar claro: um preenchimento bem feito não deforma, não exagera, e muito menos tira a naturalidade da boca. Esse tipo de resultado artificial geralmente ocorre em casos em que se utiliza quantidade exagerada de ácido hialurônico - muitas vezes acima de 4 ou 5 ml - e, pior, sem respeitar o formato anatômico dos lábios e a harmonia facial da pessoa. 

A verdade é que a maioria dos procedimentos de preenchimento labial é feita com doses pequenas, entre 1 e 2 ml, o suficiente para trazer definição, simetria e volume natural. Para quem busca apenas contorno mais definido, o realce do arco do cupido ou leve projeção, o procedimento é sutil, rápido e com resultados delicados. 

Quando bem realizado por profissional capacitado, ninguém percebe que a pessoa “fez preenchimento” - apenas nota que ela está com aparência mais bonita, rejuvenescida e harmônica.

Em estética, menos é mais

Outro ponto importante é que cada lábio tem sua própria estrutura e limite de expansão. Um bom profissional sabe avaliar isso e respeita o tempo do organismo, muitas vezes indicando uma construção gradual do volume com aplicações espaçadas, em vez de exageros em uma única sessão. 

O segredo do preenchimento labial de sucesso está na técnica, na qualidade do produto utilizado e, principalmente, na sensibilidade estética de quem aplica. Afinal, em estética, menos é mais. E quando o assunto é lábios, a beleza está no equilíbrio.

Se você deseja lábios mais bonitos sem abrir mão da naturalidade, procure um profissional de confiança, converse sobre suas expectativas e fuja dos modismos. O preenchimento labial não precisa e não deve transformar, mas sim realçar o que há de melhor em você.