Pouco se fala. Talvez pra cair no esquecimento. Um tema que sempre foi holofote da imprensa e classe política, em Tubarão, é o alargamento da Avenida Marcolino Martins Cabral, no bairro Oficinas (mais ou menos atrás do Clube 11 de Janeiro). A grosso modo, a ideia era construir um espaço novo para transferir a oficina da ferrovia e a continuação da principal via da cidade seguir até a BR-101, passando pelo Fábio Silva/Cruzeiro. O tal “Galpão do mato” foi construído com a grana do pagador de impostos (mais ou menos R$ 7 milhões), no bairro Santo Antônio de Pádua, e tá lá, à disposição da FTC. Quer dizer, duas estruturas gigantes, construídas com nosso dinheiro, sem que o poder público possa utilizar, seja pra dar mais fluidez na “Marcolino”, seja pra destinar o galpão, que cairia como uma luva pra PMT guardar maquinários, por exemplo. Espanta o silêncio das autoridades, dos políticos. Espanta o silêncio do Ministério Público Federal, que é um leão pra derrubar casas na Galheta e uma tchuquinha quando o assunto é esse investimento federal. A quem interessa esse esquecimento? 

Deck 

Muita gente questionando sobre a situação do deck, atrás do casario da Rua Lauro Müller, na Cidade Azul. Projeto para construí-lo nos moldes da Passarela Ângelo Zaboti, com piso usinado e corrimãos em inox, deve ser apresentado, e o sonho da PMT é inaugurar antes do próximo horário especial de Natal. A empresa que executou o serviço anterior será judicializada, já que laudos apontam o não cumprimento do que estava em contrato, com materiais de “segunda linha”. É isso!

Quando a boa política está à frente da politicagem

O prefeito de Braço do Norte, Lauro Boeing (MDB), ao lado da presidente da Câmara, Pamellys de Barros (PL), anunciou o “zeramento” das filas para exames e consultas. Cerca de R$ 1,5 milhão será investido. A ação será possível graças à devolução de R$ 500 mil do duodécimo do Legislativo ao Executivo. Mesmo em frentes políticas diferentes, ambos mostram maturidade e se unem em prol de uma pauta que interessa toda comunidade. 

Passarela do Arroio Corrente

Não vou falar de uma revitalização da beira-mar, ligando o Balneário Paraíso ao Campo Bom. Não vou falar de uma obra faraônica. Vou citar algo simples, que faz a diferença no dia-a-dia da comunidade: a passarela de madeira do Arroio Corrente. Às vezes dá a impressão que algumas ações não são realizadas por picuinhas, diante do descaso flagrante da prefeitura da Jagua. “A situação da lagoa. A curva principal da chegada ao Arroio Corrente está cheia de areia. A passarela, ao sul, toda torta e com perigo de cair e a passarela principal quebrada há meses. Praça Caminhos do Mar abandonada. Rua do Mercado Toninho tem mais buracos que o solo lunar. Postos salva-vidas quebrados. Nada a prefeitura resolve”, relata indignado um morador. Eita, tá feio o negócio. E o prefeito ainda pensa em se candidatar a deputado estadual?