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COLUNISTAS

O “chorinho” de Pepê

15/04/2025 22h25 | Atualizada em 15/04/2025 22h25 | Por: Nilton Veronesi

Uma historinha de bastidores da visita do governador Jorginho Mello (PL), na última semana, na Amurel. Na reunião referente aos projetos e prioridades de Capivari de Baixo, o governo de SC havia sinalizado enviar algo em torno de R$ 12 milhões para o município. O deputado estadual Pepê Collaço (Progressistas), que fazia parte do encontro, casado com a filha do ex-prefeito da cidade Luis Carlos Brunel Alves, pediu ao chefe do Executivo catarinense um “troco” a mais, senão “apanharia” em casa. Resultado: Jorginho liberou mais R$ 2 milhões. Há quem diga que a CCJ fez o governador olhar para o parlamentar com outros olhos. 

Falando em Pepê 

O tubaronense não curtiu a ideia de o sul não ser contemplado no financiamento proposto pelo governo do Estado junto ao BIRD na casa dos US$ 118 milhões. Toda a grana seria destinada ao Vale do Itajaí (85%) e Grande Floripa (15%). Collaço criou um movimento com os deputados da Bancada do Sul propondo uma emenda, já que o projeto precisa ser aprovado na Alesc, para que 10% da verba seja destinada à Bacia do Rio Tubarão. Outros deputados vendo esse movimento decidiram pedir vistas para que suas regiões também sejam contempladas. Pepê fez sua parte.   

Jorginho bem, Lula malzão em SC     

Pesquisa Futura divulgada neste final de semana mostra que o governador Jorginho Mello (PL) está nadando de braçadas rumo à reeleição, em 2026. Praticamente todos os cenários dão ao bolsonarista a vitória em primeiro turno. Quando o confronto é com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), a diferença diminui (48% x 22%). Avaliação positiva do governo de SC chega a 70%. Já o presidente Lula não terá vida fácil no Estado. Cerca de 60% desaprovam (apenas 26% de aprovação), e o petista perde em todos os cenários, inclusive para o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Pressão vindo “de cima” para um frentão de direita, com Jorginho para o governo e Rodrigues para o Senado, se torna mais frequente, com o apoio público do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Cadê as bolsas municipais?

Quando a venda da mantença da Unisul se concretizou junto ao Grupo Ânima, foi levantada a ideia de criar bolsas universitárias municipais pelo prefeito Joares Ponticelli e pelo vereador Nilton de Campos com a grana do incremento na receita do município, já que a instituição era comunitária, portanto, isenta de ISS, e passou a ser privada. A partir da venda, o grupo passou a ter obrigação no pagamento do imposto. Seria meio que um “cala boca”, já que essa transação impediria a universidade de ter acesso a alguns programas, como as bolsas do Artigo 170. O tempo mostrou que a ideia só serviu para arrefecer a opinião pública, que era contundentemente contra, afinal não foi criado benefício algum aos universitários.

Nilton Veronesi

Política

Nunca ‘café com leite’, sempre contundente. Esta é receita imbatível de Niltinho Veronesi para a sua coluna política, que destrincha os bastidores e traz ao público informações exclusivas, sempre com sua opinião firme e irreverente

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