São quase quatro horas da manhã de terça-feira, dia 1º de novembro, enquanto escrevo esta coluna dentro do carro, na fila saindo de Jaguaruna para chegar em Tubarão. Estou no trecho desde 22h do dia interior.
Alguém deve estar lendo e pensando que sou mal informado, em pegar a estrada, sabendo dos movimentos que estão acontecendo em todo o país. Na verdade, bem na verdade, como jornalista e cidadão patriota fiz questão de ver de perto toda a situação.
Ordem
Não vejo os movimentos como badernas, mas sim como uma situação ordeira de cidadãos inconformados com o resultado de uma eleição que claramente sofreu interferências de diversas formas.
Cada perfil apoiador do presidente bloqueado, propagandas retiradas do ar, direitos de resposta a favor do Lula acabaram prejudicando, sim, a campanha de Bolsonaro.
País dividido
Nosso Brasil está dividido, infelizmente. Uma guerra ideológica está acontecendo, pensamentos e ideias estão divididos. Pensem bem, levando em conta o número de abstenções, o brasileiro não escolheu seu candidato.
São 32 milhões de pessoas que não foram votar, mais da metade dos votos que cada candidato recebeu.
Federalização
Nossos deputados devem brigar para a federalização do nosso país. Fazer uma nova constituinte, dando mais poder e autonomia para os Estados, permitindo que eles apliquem as leis e ideologias que lhe são mais cabíveis, como acontece nos EUA.
Hoje nossa Constituição deixa tantas brechas para interpretações que o Poder Judiciário samba em cima da nossa Lei Maior. É triste e desanimador.
Modelo eleitoral
O modelo eleitoral para as eleições gerais também deveria mudar. Hoje nossa democracia está disfarçada, pois na verdade nós cidadãos não escolhemos verdadeiramente os candidatos.
Eles nos são impostos, apenas escolhemos entre os que nos foram colocados à disposição pelos partidos, com acordos e contratos, que todos sabemos muito bem como funcionam.
Cotidiano
Com opinião e análise, jornalista traz informações sobre política e os assuntos do dia a dia que impactam a vida do leitor