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COTIDIANO

“Como mãe, me senti abençoada por trazer de volta alegria para outra mãe”, diz policial que salvou bebê em Jaguaruna

A policial Letícia fez a desobstrução das vias aéreas de um recém-nascido engasgado com leite materno

Jaguaruna, 24/10/2024 20h27 | Atualizada em 25/10/2024 19h38 | Por: Redação Folha Regional

Há 11 anos atuando como policial militar, Letícia Garcia Fragnani foi acionada para atender mais uma ocorrência que emocionou moradores de Jaguaruna.

Com seu conhecimento técnico, ela salvou a vida de um recém-nascido que estava sem respirar ao se engasgar com leite materno. A ocorrência foi registrada na localidade de Esplanada nesta quarta-feira, dia 23. 

Ela estava em rondas quando recebeu o chamado de urgência e saiu junto com outros policiais para atender a ocorrência. Foram quase cinco quilômetros em estrada de chão para chegar até o local.

Próximo à residência da vítima, vizinhos estavam em desespero tentando ajudar a família que se deparava com o bebê de apenas um mês de vida com a pele roxa e as vias aéreas obstruídas.

Prontamente, a policial Letícia pegou o bebê e aplicou a Manobra de Heimlich, conseguindo desobstruir as vias aéreas do pequeno, que expeliu o leite materno e, aos poucos, voltou a respirar.

Com a mãe ao lado, a guarnição colocou a criança na viatura e seguiu ao encontro dos bombeiros de Morro da Fumaça, que também estavam a caminho. O bebê foi conduzido ao hospital São Roque, enquanto a viatura da Polícia Militar de Jaguaruna continuou apoiando a ambulância no trânsito para garantir que chegassem o mais rápido possível ao hospital. 

Letícia, que também é mãe, conta que situações com essas aguçam seu instinto materno e a motivam ainda mais a cumprir sua missão de servir e proteger.

“Todos os dias nós corremos contra o tempo para seguir com a nossa missão de servir e proteger. Mas quando me deparo com situações que envolvem criança, meu instinto de mãe me fortalece. Dói só de imaginar que isso pode acontecer com qualquer um de nós, e sentir a dor de ver um filho passar por isso, a sensação de perdê-lo não se consegue decifrar”, comenta.

Ela se emocionou ao ver o bebê retomar a respiração. “Quando ele finalmente teve as vias aéreas desobstruídas e deu seus primeiros sinais de choro, a emoção tomou conta de todos e meu coração se alegrou sentindo gratidão a Deus. Fico muito feliz em cumprir o meu trabalho, e como mãe me sinto abençoada por trazer de volta a alegria para uma mãe, para uma família. E principalmente por ver o bebê bem”, comemorou.

 

Folha Regional

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