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COTIDIANO

Temporal provoca duas mortes e deixa mais de 3 mil residências sem energia elétrica em SC

Defesa Civil registrou a ocorrência de microexplosões

09/05/2025 21h39 | Atualizada em 09/05/2025 21h45 | Por: Redação Folha Regional
Defesa Civil SC/Divulgação/Folha Regional

Um forte temporal no Oeste de Santa Catarina, nesta sexta-feira, dia 9, deixou um rastro de destruição e provocou duas mortes no município de Palmitos. As autoridades locais avaliam decretar situação de emergência nos municípios atingidos.

Segundo a Defesa Civil, ao todo, 893 residências ficaram sem energia elétrica em Palmitos. Também foram registrados destelhamentos, destruição de construções inteiras e queda de árvores no município.

Em Maravilha, mais de 2.700 casas ficaram sem energia elétrica e também há registro de quedas de árvores. Já em Caibi, 14 residências foram destelhadas na comunidade de Linha Beira Rio, onde 16 pessoas ficaram desalojadas. Também foram afetados os municípios de Cunha Porã, Cunhataí, Iraceminha, Romelândia, Santa Terezinha do Progresso, Modelo e São Miguel da Boa Vista.

Nessas cidades foram registrados interrupções no fornecimento de energia, queda de galhos e árvores e destruição pontual de estruturas.

Um homem de 51 anos morreu após ser atingido por uma árvore em Palmitos. O acidente ocorreu em uma área rural, no momento em que fortes rajadas de vento atingiam a região.

A vítima estava passando a pé pelo local quando foi atingida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O segundo óbito ocorreu na divisa entre os municípios de Palmitos e Caibi, também provocado pela queda de uma árvore.

Estradas e rodovias interditadas

Diversas via e estradas tiveram que ser interditadas: BR-158, além de estradas nas comunidades de Linha Passarinhos, Linha São Brás, Nova Brasília, Linha da Gruta e Linha Toniolli.

Defesa Civil explica temporal no Oeste

Segundo a Defesa Civil, a tempestade foi formada por uma manhã de aquecimento influenciada por uma intensa corrente de jato de ar quente em baixos níveis da atmosfera.

O rápido deslocamento de uma frente fria pelo Extremo Oeste e Oeste Catarinense no início da tarde, próximo à divisa com o Rio Grande do Sul e Argentina, contribuiu para o desenvolvimento do evento climático.

Como informado, as tempestades severas alinhadas podem ter gerado múltiplos fenômenos extremos na região.

Foi registrada uma micro-explosão atmosférica em Itapiranga, evento caracterizado por ventos extremamente fortes que descem verticalmente da base da nuvem em direção ao solo. A velocidade do vento pode superar os 80 km/h a 100km/h nesse tipo de evento, o que facilmente pode causar danos significativos, especialmente em áreas urbanas ou de infraestrutura precária.

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