O prefeito de Capivari de Baixo, Claudir Bitencourt (PL), disse em nota oficial, na noite desta quarta-feira, dia 14, que as denúncias apresentadas na Câmara e que resultaram na instauração de comissão processante são “ataques” e “se apoiam em questões burocráticas e formais, que estão sendo utilizadas como instrumento político, em uma tentativa clara de me afastar do cargo confiado pelo povo”.

Como a Folha Regional já informou, o prefeito entrou com ação na justiça para tentar reverter o seu afastamento do cargo. A qualquer momento pode sair a decisão do Juízo da Vara Única da Comarca de Capivari de Baixo.

Leia também

VÍDEO: Samira Porto pode assumir prefeitura de Capivari de Baixo; prefeito recorre na justiça

“Não há crime. Não há má-fé. O que há é trabalho sério, projetos planejados e ações concretas em todas as áreas do município: educação, saúde, infraestrutura e assistência social. E, infelizmente, também há interesses políticos que tentam desestabilizar nossa gestão e prejudicar o andamento da cidade”, diz em nota.

Bitencourt afirma também que na legislação federal “não há autorização legal para esse tipo de afastamento em processos dessa natureza”.

Pela Lei Orgânica do município, como a denúncia que levou à instauração da comissão processante foi aprovada por 2/3 dos vereadores de Capivari de Baixo, o prefeito deve ser afastado do cargo por até 180 dias. Com isso, em seu lugar deve assumir a vice-prefeita Samira Porto (MDB), caso a decisão da Câmara não seja revertida na justiça.

Leia na íntegra a nota oficial do prefeito Claudir Bitencourt:

"Diante dos recentes acontecimentos envolvendo a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, venho a público me manifestar com serenidade, respeito às instituições e, acima de tudo, com compromisso com a população que me elegeu para governar esta cidade.

Muito tem se falado sobre a nossa educação. Mas é preciso deixar claro: não se trata de questionamentos sobre a qualidade do ensino oferecido às nossas crianças e jovens. Os ataques que estamos recebendo se apoiam em questões burocráticas e formais, que estão sendo utilizadas como instrumento político, em uma tentativa clara de me afastar do cargo confiado pelo povo.

Enquanto isso, seguimos trabalhando. Capivari não parou. Nossas escolas estão funcionando com dignidade: temos professores em sala, alimentação de qualidade, transporte escolar, material didático e, acima de tudo, compromisso com o futuro dos nossos alunos.

Não há crime. Não há má-fé. O que há é trabalho sério, projetos planejados e ações concretas em todas as áreas do município: educação, saúde, infraestrutura e assistência social. E, infelizmente, também há interesses políticos que tentam desestabilizar nossa gestão e prejudicar o andamento da cidade.

Diante da decisão injusta e precipitada de alguns parlamentares que tentam meu afastamento de forma irregular, já acionamos o Poder Judiciário para garantir o respeito à legalidade. A legislação federal é clara: não há autorização legal para esse tipo de afastamento em processos dessa natureza. Se desejam investigar, que façam conforme determina a Lei. A verdade sempre prevalece.

Reafirmo aqui meu compromisso com Capivari de Baixo. Estou de consciência tranquila, cabeça erguida e coração firme. Nosso único objetivo é fazer a cidade avançar, melhorar a vida das pessoas e honrar cada voto que me trouxe até aqui.

Capivari tem dono. E o dono é o povo. É por vocês que sigo em frente, com coragem, responsabilidade e amor por esta cidade. Não vamos desistir."