Idealizado pelo CBMSC, o projeto disponibiliza cadeiras anfíbias gratuitamente para que pessoas com mobilidade reduzida possam aproveitar o banho de mar com conforto e segurança
CBMSC/Divulgação/Folha Regional Seu Ademir levou 69 anos para realizar um sonho. Neste início de 2025, o morador de Blumenau finalmente pode tomar o seu primeiro banho de mar nas ondas da praia da Conceição, em Bombinhas.
O momento foi possível a partir do projeto “Praia Acessível” do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que disponibiliza cadeiras anfíbias para pessoas com mobilidade reduzida.
Acompanhado por sua irmã Adenita e sua sobrinha Larissa, seu Ademir viveu um dia inesquecível. “Foi muito especial. Já frequentamos essa praia há muitos anos e sempre ouvimos falar das cadeiras anfíbias, mas nunca tínhamos visto por aqui. Quando percebemos que estavam disponíveis, aproveitamos na hora”, contou Adenita, emocionada.
Seu Ademir teve poliomielite aos 3 meses de idade, e atualmente sua irmã é sua tutora. Apesar de algumas limitações, ele demonstra um entusiasmo contagiante diante de novas experiências. “No começo ele ficou um pouco assustado, mas depois adorou! Pra ele, tudo que é novo vira festa”, compartilha a irmã, com um sorriso no rosto.
Projeto Praia Acessível
Desde 2013, o projeto “Praia Acessível” vem transformando vidas e promovendo inclusão nas praias catarinenses. Idealizado pelo CBMSC, ele disponibiliza cadeiras anfíbias gratuitamente para que pessoas com mobilidade reduzida possam aproveitar o banho de mar com conforto e segurança.
O serviço é supervisionado por Guarda-Vidas, que garantem a proteção dos banhistas durante a experiência.Atualmente, cerca de 80 cadeiras estão disponíveis em aproximadamente 60 praias de Santa Catarina, e a consulta sobre a disponibilidade pode ser feita pelo aplicativo “CBMSC Cidadão”. A iniciativa não só proporciona momentos como o de seu Ademir, mas também reforça o poder transformador da inclusão.
“Ver a felicidade dele foi uma alegria imensa para nós. Que mais pessoas possam aproveitar e viver essa experiência tão especial”, conclui Adenita, com esperança de que sonhos, como o de seu irmão, continuem sendo realizados.
