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COTIDIANO

Brasil tem a 2ª maior taxa de juros reais do mundo, aponta ranking internacional

Selic de 15% mantém o país atrás apenas da Turquia entre as economias com juros mais altos

Brasil, 06/11/2025 11h28 | Por: Narciso Barone- Redação SIte On
Foto: Mateus Andre

Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 15% ao ano, o Brasil continua ocupando a segunda colocação no ranking mundial de juros reais, atrás apenas da Turquia.
O levantamento é da consultoria MoneYou, que monitora há 25 anos os principais mercados globais de renda fixa.

De acordo com os dados, o juro real brasileiro — calculado com base na taxa nominal descontada a inflação — está atualmente em 9,74% ao ano, atrás apenas dos 17,8% da Turquia. A Rússia aparece em terceiro lugar, com 9,1%.

Leia também: Senado aprova projeto que isenta do IR quem ganha até R$ 5 mil por mês

Ranking mundial de juros reais

Segundo a MoneYou, o top 10 dos países com as maiores taxas reais de juros é formado por:

Turquia – 17,8%

Brasil – 9,74%

Rússia – 9,1%

Argentina – 5,16%

Índia – 4,21%

Colômbia – 3,66%

México – 3,54%

África do Sul – 3,31%

Tailândia – 2,77%

Indonésia – 2,41%

O relatório aponta que o Brasil enfrenta incertezas fiscais e inflacionárias, agravadas pelo tarifaço comercial dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e pelas preocupações com os gastos públicos federais.

Juros nominais também estão entre os mais altos

No ranking das maiores taxas nominais de juros, o Brasil aparece em quarto lugar, atrás de Turquia (39,5%), Argentina (29%) e Rússia (16,5%).
Completam a lista Colômbia (9,25%), México (7,5%), África do Sul (7%), Hungria (6,5%), Índia (5,5%) e Indonésia (4,75%).

O que diz o Copom

No comunicado divulgado após a reunião, o Copom afirmou que o cenário global “exige cautela na condução da política monetária”.
Segundo o texto, a estratégia de manter os juros por um período prolongado é considerada suficiente para garantir a convergência da inflação à meta.

O comitê também ressaltou que poderá retomar o ciclo de alta caso a inflação volte a subir.
A manutenção do termo “período bastante prolongado” no comunicado indica que o Banco Central não pretende reduzir a Selic tão cedo, contrariando parte das expectativas do mercado financeiro.

Contexto econômico

A decisão vem em meio a uma conjuntura de pressão fiscal, inflação acima da meta de 3% e incertezas externas.
Enquanto isso, o Senado aprovou nesta semana a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, medida que ainda aguarda sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Analistas afirmam que, embora a inflação venha cedendo lentamente, o Brasil continua com uma das maiores taxas de juros reais do planeta, o que encarece o crédito e limita o crescimento econômico.

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