O fenômeno da “chuva preta”, provocado pela fuligem transportada das queimadas na Amazônia e no Pantanal, continua atuando no Estado. Em vários municípios catarinenses, ainda há possibilidade de ocorrer essa chuva escura, que contém partículas de fumaça que estão suspensas no ar.

Até o momento, 22 cidades de Santa Catarina já registraram a “chuva preta”. Entre as localidades afetadas estão Maravilha, Bom Jardim da Serra, Florianópolis, São José, Rio do Sul, Chapecó, São Miguel do Oeste, Belmonte, entre outras. Esse fenômeno ocorre quando a fuligem, trazida pelas correntes de ar, se mistura com as gotas de chuva e forma a chuva carregada de fuligem.

Previsão do tempo e riscos

Durante o final de semana, o avanço de uma frente fria e a posterior formação de uma baixa pressão deixa o tempo instável em todas as regiões de Santa Catarina.

Na manhã deste sábado, dia 14, as chuvas e temporais mais intensos se concentraram entre no Grande Oeste e o Sul do estado, podendo ser acompanhados de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo. Nas redes sociais, imagens capturam o momento que um raio atinge o bairro Santa Rosa, em Porto União.

Já no domingo, dia 15, o avanço da frente fria e a formação da baixa pressão reforçam as chuvas no centro-norte do estado, trazendo acumulados significativos nessas áreas. “De forma geral, os acumulados variam entre 50 e 80mm, com pontuais que podem superar 100mm entre o Meio-Oeste, Vale do Itajaí e norte catarinense”, afirma o monitoramento da Defesa Civil. Vale destacar que, por conta da variação das previsões, é importante o acompanhamento das atualizações dos Avisos e Alertas meteorológicos.

Nas áreas em laranja no mapa, o risco é alto para alagamentos, enxurradas pontuais e deslizamentos. Nas áreas em amarelo, o risco é moderado para alagamentos, queda de galhos de árvores e destelhamentos.

Orientações da Defesa Civil

Mantenha-se informado sobre as condições meteorológicas locais nas redes oficiais da SDC;

Não trafegue em áreas sujeitas a alagamentos;

Não transite em pontes ou pontilhões submersos;

Cuidado redobrado com crianças próximas a rios ou ribeirões;

Reforce a segurança em telhados e estruturas que possam ser afetadas por ventos fortes;

Evite atividades ao ar livre durante temporais e busque local abrigado;

Fique atento a inclinação de postes e árvores;

Fique atento aos movimentos de terra ou rochas próximas a sua residência;

Fique atento a rachaduras em muros e paredes.