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COTIDIANO

Governo do RS prevê prejuízo de R$ 100 milhões nas áreas afetadas pela chuva

Prioridade das equipes permanece na identificação e resgate de pessoas isoladas ou ilhadas

01/05/2024 17h48 | Atualizada em 01/05/2024 17h51 | Por: Redação Folha Regional

Após mais uma noite de chuvas intensas no Rio Grande do Sul, o Gabinete de Crise do governo se reuniu nesta quarta-feira, dia 1º, na sede da Defesa Civil, em Porto Alegre.

O grupo composto por secretários e representantes das forças de segurança, sob a liderança do vice-governador Gabriel Souza, atualizou as condições meteorológicas do Estado para as próximas horas, período em que as instabilidades devem se intensificar em algumas regiões, e delineou o plano de ação a ser executado ao longo do dia. 

Um levantamento preliminar das pastas estima prejuízos de R$ 100 milhões nas áreas afetadas pelas chuvas.
“Seguimos priorizando o trabalho de resgate de pessoas em áreas isoladas e ilhadas, com apoio das aeronaves da Aeronáutica e uso dos equipamentos do Estado. Há uma preocupação especial com as barragens em situação de alerta, com risco de rompimento e alagamento por conta de cotas muito elevadas. Já estamos adotando o plano de contingência nessas localidades, com apoio das prefeituras, para retirar moradores das áreas próximas”, explicou Gabriel.

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram dez mortos e 21 pessoas desaparecidas. De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil do estado, na manhã desta quarta-feira, 104 municípios foram afetados, 1.431 pessoas estão desalojadas e 1.145 foram levadas para abrigos.

Condição meteorológica

Segundo o boletim da Sala de Situação, a previsão indica um aumento do volume de chuvas nas regiões Noroeste, Centro, Sul e Grande Porto Alegre. O principal reflexo é a elevação do nível dos rios Caí e Taquari, que já ultrapassaram a cota de inundação em todas as estações monitoradas pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema).

A instabilidade persistente no Estado, ocasionada por uma região de baixa pressão atmosférica estacionada em seu território, deve deslocar-se para a Serra e o Litoral Norte a partir de quinta-feira, dia 2. No sábado, dia 4, a frente fria deverá avançar em direção à divisa com Santa Catarina, com consequências para o nível do rio Uruguai.

Resgates e infraestrutura

Desde a madrugada desta quarta-feira, aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) estão em operação no Estado, dentro das condições meteorológicas viáveis, para buscar famílias ilhadas, com foco nas cidades de Candelária, Santa Cruz do Sul e Sinimbu, onde a situação é mais crítica. Até a manhã desta quarta-feira, a Defesa Civil registrou mais de 130 pedidos de resgate.

Desde terça-feira, dia 30, a Brigada Militar mobilizou um contingente de mais de mil policiais para atuar na linha de frente dos resgates e na solução de ocorrências de infraestrutura, como bloqueios de estradas. O Corpo de Bombeiros também já está operando com mais de 300 oficiais nas áreas isoladas, contando com o auxílio de 27 embarcações para agilizar o acesso às regiões afetadas. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), há 50 cidades sem atendimento pelos números 190 (Brigada Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros).

O impacto na infraestrutura rodoviária é considerado sem precedentes pela Secretaria de Logística e Transporte (Selt), com dezenas de pontos de bloqueio total em estradas no Estado (informações detalhadas no boletim de infraestrutura), prejudicando a operação de mais de 100 linhas de ônibus intermunicipais.

Folha Regional

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