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COTIDIANO

Justiça Eleitoral determina suspensão de perfis de Pablo Marçal nas redes sociais; conta reserva é divulgada por candidato

Em ação do PSB, Justiça Eleitoral mandou tirar do ar perfis “monetizados” de Pablo Marçal, candidato do PRTB em SP

24/08/2024 12h28 | Atualizada em 24/08/2024 12h28 | Por: Redação Folha Regional

O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz acolheu pedido liminar do PSB, partido de Tabata Amaral, e ordenou a suspensão dos perfis de Pablo Marçal nas redes sociais. 

A determinação do magistrado vale para perfis “monetizados” do candidato do PRTB à Prefeitura da capital de São Paulo no Instagram, no Youtube, no TikTok e no Twitter. O magistrado ainda proibiu que Marçal remunere, “pessoalmente ou por interpostas pessoas”, os “cortadores” de seus conteúdos com a vinculação à campanha a prefeito de São Paulo até o fim das eleições. “Destaco que não se está, nesta decisão, a se tolher a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato requerido, mas apenas suspender aqueles que buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”, afirmou o juiz.

Novo perfil

 Após ter as redes sociais suspensas, o candidato abriu um novo perfil no Instagram e afirmou que não tem “medo da cadeia”. Ele pediu a apoiadores que seguissem sua “conta reserva” na manhã deste sábado, dia 24, e abriu uma transmissão durante uma agenda de campanha na zona leste da capital paulista.

“Vão derrubar minhas redes sociais agora por conta de uma liminar. Estão movimentando dois processos para pedir minha prisão”, disse Marçal. O influenciador afirmou ainda, em reação à liminar, que “ninguém tem medo de cadeia”. “Ninguém tem medo de governador, nem de presidente da República, nem de ninguém. Nosso temor é só ao senhor”. 

O magistrado afirmou que “Pablo fideliza e desafia seguidores, que o seguem numa desenfreada busca de ‘likes’ em troca de vantagens econômicas”.

“Este comando propagado por meio de verdadeiro ‘campeonato’, nitidamente impulsiona a imagem e de maneira clara a própria campanha do requerido Pablo. Atente-se que alguns foram recompensados, o que mantém intacto o espírito da disputa daqueles que se deixam seduzir pelo ‘campeonato’”, escreveu.
O juiz ainda afirmou que não há “transparência” sobre o dinheiro destinado aos vitoriosos do “campeonato”. Para o magistrado, “monetizar cortes equivale a disseminar continuamente uma imagem sem respeito ao equilíbrio que se preza na disputa eleitoral”.

Antidoping

A campanha de Tabata Amaral afirmou que a Justiça Eleitoral aponta que “há suspeitas concretas de que Marçal fez uso de recursos ilegais para se promover nessas eleições”. “É uma decisão liminar. Basicamente, Pablo caiu no antidoping”, afirmou.

As informações são do portal Metrópoles

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