Governador de SC se posicionou nesta sexa-feira
O governador de Santa Catarina se pronunciou através de suas redes sociais na manhã desta sexta-feira, dia 12, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Jorginho Mello afirmou que essa foi a primeira sentença na história do Brasil a um presidente “que não roubou”.
O governador se baseou no voto do ministro Luiz Fux, que foi contrário à condenação do ex-presidente, para dizer que não seria possível a aplicação de um golpe de Estado, já que Bolsonaro ainda ocupava o cargo na Presidência, destacando a condenação a um ‘autogolpe’.
“Bolsonaro foi condenado por uma suposta tentativa de depor um governo que era ele mesmo, um autogolpe. Essa é só uma das inúmeras inconsistências apontadas pelo ministro Fux”, disse Jorginho Mello.
Ele ainda citou outras questões que considerou injustas no julgamento, como o “cerceamento de defesa” e a “incompetência de foro”. O governador ainda mencionou que Bolsonaro não foi condenado por roubo durante o exercício do cargo.
“O fato é que o Brasil condenou pela primeira vez na sua história um presidente que não roubou. Não teve corrupção, não teve mensalão, triplex e sequer foi mencionado qualquer desvio de dinheiro público”. Além disso, o político catarinense defendeu o avanço do projeto de lei pela anistia no Congresso. “Que a direita se una e que possamos recuperar os rumos do nosso país. O brasileiro quer paz e quer ser respeitado”, concluiu.
Bolsonaro condenado
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira, dia 11, o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado.
A pena foi definida após o colegiado entrar na fase de fase da dosimetria das penas após a condenação dos oito réus da trama golpista.Mais cedo, por 4 votos a 1, o colegiado condenou os acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Com informações de ND Mais