É temporada de tainha no litoral sul do Brasil e os pescadores de Jaguaruna seguem a tradição da pesca coletiva artesanal. Neste sábado, dia 1º, a captura rendeu cerca de duas toneladas na Praia do Arroio Corrente.

Os pescadores e moradores locais comemoraram o grande lanço e se reuniram à beira-mar para puxar as redes e dividir os peixes.

A pesca artesanal da tainha começou no dia 1º de maio em Santa Catarina. A temporada começou para a pesca de arrasto de praia; em 15 de maio, para a modalidade de emalhe; e e neste sábado, 1º de junho, para a pesca industrial.

Neste ano, a pesca artesanal é limitada a uma cota de 586 toneladas, e a industrial, a 480 toneladas, conforme Portaria dos Ministérios da Pesca e Meio Ambiente n° 09, de 1 de março de 2024, que trouxe o quantitativo que poderá ser pescado.

O valor é maior do que no ano passado, quando uma portaria dos ministérios proibiu a pesca industrial e limitou a artesanal a 460 toneladas. 
A decisão causou prejuízos de pelo menos R$ 10 milhões à economia catarinense, segundo a Secretaria da Aquicultura e Pesca do Estado.

As coordenadas para a captura da tainha no período da safra de 1º de maio a 31 de julho serão definidas pela Polícia Militar Ambiental do Estado. 
A reedição da medida tem base em legislações estaduais e no artigo 13 da Portaria SAP/MAPA nº 617, de 8 de março de 2022, com fins de mediação de conflitos.

A medida foi anunciada por meio do Ofício PMSC nº 38106/2024, de 26 de abril, assinado pelo comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, tenente coronel Alexandre Alberto Kleine.

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