Canela Rachada oferece culinária típica e pratos diversos em um ambiente com cara de sítio
Natureza por todos os cantos, um córrego de águas refrescantes, a calmaria do interior. Este é o cenário surpreendente, e ideal para fazer esquecer a correria do dia a dia, que o visitante encontra ao chegar ao Canela Rachada Restaurante, inaugurado há quase três anos na localidade de Ribeirão da Areia, em Pedras Grandes, perto das cidades vizinhas de Morro da Fumaça e Urussanga.
É um lugar onde se respira o verde, o ar puro. Em meio a este paraíso, no interior de Pedras Grandes, o público tem acesso a um típico almoço de domingo na região: muita fartura de comida e as iguarias organizadas sobre um fogão a lenha. Carnes, frango, ensopados, polenta, purês, massas, tudo produzido por ali, sob o olhar atento de um chef de cozinha gaúcho, e privilegiando a qualidade dos insumos locais. Saladas e sobremesas à vontade completam o cardápio.
Mas o atendimento no Canela Rachada Restaurante não se resume aos almoços de domingo. Nas noites de sexta-feira ocorre o self-service de pastéis e mini-hambúrgueres, e aos sábados é servido almoço durante o dia e à la carte no período da noite. O local também está disponível para eventos e festas privadas, como reuniões corporativas e confraternizações de final de ano.
O Canela Rachada tem jeito de sítio – e não é por acaso. Watson Smania, 37 anos, proprietário do restaurante, conta que o local, antes do empreendimento, era mesmo o sítio da família, aonde seu pai, falecido há 10 anos, ia praticamente todos os dias, para tratar dos peixes e dos beija-flores.
Era ali, em meio à mata, que havia também uma árvore, do gênero canela, caída ao chão. Foi, pois, daquela árvore deitada que surgiu o nome do sítio – imortalizado em uma placa de madeira, ainda hoje em exibição no salão do restaurante – e que seria mantido no empreendimento do filho.
Watson cresceu trabalhando na oficina de caminhões da família, mas sempre gostou de cozinhar. Antes foi dono de um negócio, uma balada, na região do Balneário Esplanada, mas, seis anos depois, cansado dos desafios da vida noturna, ele queria mudar de ramo. Foi quando teve a ideia do restaurante no sítio do seu pai. Watson ficou uma semana praticamente sem dormir direito, pensando e planejando cada espaço do futuro estabelecimento.
“Quem construiu isso aqui tudo foi eu e o pedreiro. E eu que desenhei tudo, até a cozinha lá dentro. Eu fui olhar um monte de cozinha, aí nos restaurantes. Mas a minha cozinha não tem igual na região”, recorda.
Canela Rachada e os planos para o futuro
A ideia inicial era servir os pratos em porções nas mesas dos clientes. Mas em dia de movimento intenso o serviço ficava inviável para dar conta da demanda. Até que Watson resolveu aderir ao bufê, onde as pessoas se servem à vontade.
O restaurante conta também com parrilla e churrasqueira, em que as carnes são assadas de modo diferente do convencional, para valorizar o sabor e maciez das costelas, cupins e granitos, entre outros cortes.
A maioria dos seus clientes vem das cidades do entorno, como Tubarão, Urussanga, Cocal do Sul, Orleans, Balneário Rincão e Criciúma, entre eles antigos conhecidos desde a oficina de caminhão da família. E Watson também tem outros planos para o Canela Rachada. Ao todo são 16 hectares de área, e o empresário pretende ainda montar um camping e pousadas no sítio.
“É um lugar lindo! Eu ando por esses matos, vou dando uma volta, conheço tudo, cada pé de árvore eu já sei. O pai preservava, eu também preservo”, orgulha-se.