Segundo a PRF, não há interdições ou bloqueios nas rodovias federais que cruzam o estado até o momento
Divulgação/Folha Regional A Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina informou na manhã desta quinta-feira, dia 4, que, até o momento, todas as rodovias federais que cruzam o estado estão livres de interdições e bloqueios.
Prevista para começar nesta quinta-feira, dia 4, a paralisação articulada nas redes por caminhoneiros não alcançou consenso entre profissionais do setor. Entre as principais reivindicações, surgem pedidos de mudanças no serviço público e no STF (Supremo Tribunal Federal). Com propostas distintas das levantadas em 2018, o movimento gerou preocupação entre algumas lideranças.
Organizadores do evento projetam adesão nas cinco regiões do país, com maior foco na região sudeste, no estado de São Paulo. Na segunda-feira, dia 1º, um ofício foi protocolado junto ao Palácio do Planalto informando o governo sobre a greve.
A convocação acontece principalmente pelas redes sociais, com o apoio de figuras políticas, como o ex-desembargador Sebastião Coelho, que ajuda a puxar a convocação.
Ainda segundo os organizadores, o movimento deve começar com um pequeno número de caminhões parados e a expectativa é de que vá crescendo gradualmente. A intenção é parar em mais de 40 pontos do país.
Entidades negam apoio à greve
A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fretrancesc) se manifestou sobre a mobilização nacional que iniciou para a paralisação dos caminhoneiros a partir desta quinta-feira, dia 4.
No comunicado, a entidade afirmou que respeita o direito constitucional à liberdade de expressão e à livre manifestação. Também informou que entende o movimento dos caminhoneiros por melhores condições de trabalho, reconhecendo o papel dos profissionais para o desenvolvimento do país e para o funcionamento de toda cadeia logística nacional.
Em contrapartida, a federação, que representa 13 sindicatos de Santa Catarina, também apontou os lados negativos da mobilização. A entidade acredita que a paralisação das atividades - especialmente do setor do transporte rodoviário de cargas - causará impactos significativos à economia, à sociedade e também às próprias empresas do setor.
Confira a nota:
A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) respeita o direito constitucional à liberdade de expressão e à livre manifestação, fundamental para qualquer democracia forte e saudável. Também entende o movimento dos caminhoneiros por melhores condições de trabalho, reconhecendo o papel essencial dos profissionais para o desenvolvimento do país e para o funcionamento de toda a cadeia logística nacional.
No entanto, a entidade, que representa 13 sindicatos em Santa Catarina, acredita que a paralisação das atividades — especialmente em um setor tão estratégico quanto o transporte rodoviário de cargas — causa impactos significativos à economia, à sociedade e às próprias empresas do setor. Greves e bloqueios podem comprometer o abastecimento, gerar prejuízos irreversíveis e afetar milhões de brasileiros que dependem desse fluxo contínuo para trabalhar, produzir e viver.
A Fetrancesc defende que o diálogo permanente, aberto e responsável é sempre o melhor caminho para construir soluções que atendam às reivindicações dos profissionais.
Nota oficial do Sitran
"O Sitran Sindicato das empresas de Transportes de carga da região de Chapecó respeita o direito constitucional à liberdade de expressão e à livre manifestação, fundamental para qualquer democracia forte e saudável. Também entende o movimento dos caminhoneiros por melhores condições de trabalho, reconhecendo o papel essencial dos profissionais para o desenvolvimento do país e para o funcionamento de toda a cadeia logística nacional.
No entanto, a entidade, acredita que a paralisação das atividades — especialmente em um setor tão estratégico quanto o transporte rodoviário de cargas — causa impactos significativos à economia, à sociedade e às próprias empresas do setor. Greves e bloqueios podem comprometer o abastecimento, gerar prejuízos irreversíveis e afetar milhões de brasileiros que dependem desse fluxo contínuo para trabalhar, produzir e viver.
A Sitran defende que o diálogo permanente, aberto e responsável é sempre o melhor caminho para construir soluções que atendam às reivindicações dos profissionais.
Ivalberto Tozzo
Presidente do Sitran"