Uma nova massa de ar quente e seco vai se estabelecer sobre o Brasil no decorrer da primeira semana de setembro quando o país vai entrar em um novo padrão de onda de calor já a partir da segunda-feira, dia 2.

De acordo com o Climatempo, as ondas de calor nesta época do ano e no mês de setembro já são comuns em grande parte do Brasil, principalmente em áreas do Brasil Central e no Centro-Oeste, mas nos últimos anos elas têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas também.

Os modelos meteorológicos indicam que desta vez o período seja maior. “É possível que em algumas áreas o calor ainda persista até meados da segunda quinzena do mês; condição que precisaremos monitorar e atualizar, assim como o calor, a expectativa é de chegada de chuva sobre a maioria destas áreas apenas entre a segunda quinzena de setembro e o início de outubro”, afirmam os meteorologistas do Climatempo.

De acordo com o meteorologista do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Mário Quadro, ainda que o mês de setembro seja marcado pelo fim do inverno somente no dia 22, os catarinenses podem ser surpreendidos com ondas de calor ao longo do período.

Esse fenômeno meteorológico pode ocorrer de forma intercalada com dias mais frios, como os da última semana. Ainda, a primeira quinzena de setembro deve ser de tempo mais seco em Santa Catarina, e contará com elevação de temperatura.

Apesar de o fenômeno afetar também o Estado catarinense, a região que deve ser mais afetada pelas altas temperaturas é o Centro-Norte, explica Mário Quadro. “As temperaturas mais elevadas ficarão para o Centro-Norte do Brasil. E, no nosso caso, teremos dias mais quentes para o final da primeira quinzena”, destaca o meteorologista.

É comum ter ondas de calor ainda no inverno?

A primavera começa oficialmente no domingo, 22 de setembro de 2024 e se estende até o sábado, 21 de dezembro de 2024. A reta final do inverno vai ser marcada por muito calor no país; o que não é atípico. O período de insolação já é maior, a radiação solar já é mais intensa, conforme se aproxima do equinócio da primavera, como o tempo continua seco ainda com condições hídricas de inverno, isso favorece o maior aquecimento do solo e do ar.