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COTIDIANO

Tarifaço: Governo avalia adiar FGTS e previdência para preservar empregos

quipe econômica avalia alternativas trabalhistas para evitar demissões após tarifaço dos EUA.

Brasil, 21/08/2025 11h53 | Por: Narciso Barone- Redação SIte On
Foto: senivpetro

Para evitar demissões em massa provocadas pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras, o governo federal anunciou que avalia uma série de medidas emergenciais de proteção ao emprego.

Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que a equipe econômica estuda postergar o recolhimento do FGTS e da previdência para aliviar o caixa das empresas.

“Tem possibilidade de postergar o recolhimento do FGTS, postergar recolhimento da previdência. A depender do grau, recorrer à lei do lay-off, redução de jornada, compensação, férias coletivas. Tem um monte de equações que o acordo coletivo pode administrar temporariamente durante essa transição para que a empresa encontre um novo comprador”, disse Marinho.

Medidas emergenciais em estudo

Além da postergação de encargos trabalhistas, o governo analisa a possibilidade de adotar:

  • redução de jornada de trabalho, nos moldes da pandemia;

  • suspensão temporária de contratos (lay-off);

  • férias coletivas, já adotadas por algumas exportadoras;

  • acordos coletivos específicos para flexibilizar temporariamente regras.

Leia também: Lula defende cassação de Eduardo Bolsonaro e critica tarifaço dos EUA

Plano Brasil Soberano

Na semana passada, o governo lançou o Plano Brasil Soberano, com o objetivo de apoiar empresários afetados pela tarifa. O programa inclui a criação da Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego, que terá as seguintes funções:

  • Monitorar o nível de emprego em empresas e subsetores impactados pelo tarifaço;

  • Acompanhar efeitos indiretos sobre cadeias produtivas;

  • Fiscalizar obrigações, benefícios e repercussões nas folhas de pagamento;

  • Promover negociação coletiva e mediação de conflitos;

  • Autorizar e acompanhar mecanismos emergenciais como lay-off;

  • Atuar por meio das Superintendências Regionais do Trabalho para engajar empresas e trabalhadores.

Segundo o governo, a prioridade é preservar os postos de trabalho e evitar que a tarifa norte-americana provoque demissões em larga escala na indústria brasileira.

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