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COTIDIANO

Tubarão mais veloz do mundo é flagrado a poucos metros da areia em Santa Catarina

Espécie mako pode atingir até 70 km/h; especialistas afirmam que risco de incidentes com humanos é baixo

01/10/2025 11h03 | Atualizada em 01/10/2025 11h08 | Por: Mayara Leite - Redatora Seo On | Fonte: Portal G1
Tubarão mais veloz do mundo é flagrado a poucos metros da areia em Santa Catarina - Foto: Freepik

Um tubarão mako, considerado o mais veloz do mundo, foi avistado a poucos metros da faixa de areia na Praia da Vila, em Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina, na segunda-feira (29). O registro chamou atenção pela proximidade do animal, já que a espécie costuma habitar águas profundas.

Espécie oceânica e comportamento alimentar

O professor e curador do Museu Oceanográfico da Univali, Jules Soto, explicou que o tubarão mako, de nome científico Isurus oxyrinchus, pode alcançar velocidades de até 70 km/h e que não representa risco significativo para banhistas.
"Alguns chegam até águas rasas sim, mas não é muito comum porque ele é um tubarão mais oceânico. Não há registros de ataques, não tem por que as pessoas se alarmarem. O mako gosta de se alimentar de peixes de médio porte e provavelmente estava pescando", esclareceu o especialista.
A espécie é considerada uma das mais impressionantes por sua capacidade de manter os músculos aquecidos acima da temperatura da água, o que lhe permite explorar regiões frias e profundas em busca de alimento.

Aparições recentes em Santa Catarina

Em novembro de 2023, a cabeça de um tubarão mako foi encontrada em uma praia de Florianópolis, o que já havia levantado discussões sobre a presença da espécie no litoral catarinense. Os animais se alimentam de atuns, marlins e até mesmo outros tubarões.
Apesar da aparência imponente, pesquisadores reforçam que não existem registros de ataques a humanos por esse tipo de tubarão.

Orientações ao encontrar animais marinhos

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) recomenda que, ao avistar animais marinhos, os banhistas evitem contato direto. Em caso de encontrar espécies feridas ou mortas, a orientação é acionar a Cidasc pelo telefone 0800-644-9300 ou a Polícia Ambiental.

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