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COTIDIANO

Vereador Alexandre Martins avalia gestão à frente da Câmara de Jaguaruna

Sob sua presidência, Legislativo de Jaguaruna vai devolver à prefeitura cerca de R$ 2,5 milhões em sobras do duodécimo – um dos maiores percentuais já registrados

Jaguaruna, 04/12/2024 19h54 | Por: Redação Folha Regional

Atual presidente da Câmara de Jaguaruna, o vereador Alexandre Martins (Progressistas) chega ao fim de sua gestão à frente do Legislativo municipal com uma importante marca. A Câmara deve devolver este ano à prefeitura cerca de R$ 2,5 milhões referentes às sobras do duodécimo – repasse mensal e obrigatório feito pelo governo municipal para o funcionamento da Câmara de Vereadores.

Em termos percentuais, a devolução corresponde a 48% da receita da Câmara de Jaguaruna para este ano, o que proporcionalmente é o maior índice do Legislativo do município. “Economia, equipe com o objetivo de economizar, bom uso do dinheiro público, gastar o necessário”, comenta Alexandre sobre os motivos que levaram à tão expressiva economia de recursos.

Neste ano também a Câmara de Jaguaruna foi a única da Amurel a receber o Certificado de Qualidade em Transparência Pública, conferido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), para poderes e órgãos públicos do país, diante do grau de transparência ativa nos portais. A Câmara foi reconhecida com selo na categoria prata.

“A gente apostou na transparência. Não tinha ideia de receber um reconhecimento por parte do órgão fiscalizador, mas que bom que recebemos. Acho que a missão agora é tentar os selos ouro e diamante”, afirma.

Em seu mandato como vereador, Alexandre destaca a conquista de recursos – cerca de R$ 15 milhões, obtidos com apoio de seu grupo político –, mas lamenta não ter visto ser resolvida a questão dos embargos da APA da Baleia Franca. 

“Jamais eu imaginava que seria vereador novamente. Para mim foi bom. Quatro anos de realização. Consegui recurso para a pavimentação, construção de uma quadra coberta em escola, ajudamos o projeto do autismo”, cita o vereador.

Eleição municipal e divisões internas

Na eleição deste ano, Alexandre chegou a ser lançado como candidato a prefeito pelo Progressistas em chapa pura com o ex-prefeito Luis Arnaldo Napoli como candidato a vice, mas acabou desistindo por questões de saúde. O vereador conta que antes mesmo da convenção do partido alertou que não poderia ser candidato devido a uma cirurgia à qual teria de ser submetido. 

Acabou aceitando o convite para concorrer, porque considerou que poderia adiar o procedimento médico para depois da eleição. Não foi o que ocorreu. O problema se agravou, e Alexandre teve de fazer a cirurgia em meio à campanha. Diante da necessidade de repouso, precisou se afastar da disputa.

Se houve divisão no partido depois disso, Alexandre avalia que a ruptura começou quatro anos antes. “Muitos dizem que teve meio que uma ruptura dentro do Progressistas. Na verdade a ruptura já vem de quatro anos. Não é de hoje. A causa de ter acontecido isso com o partido foi na convenção de quatro anos atrás. Então a ruptura não acontece agora, ela acontece lá atrás”, avalia. 

Para a próxima legislatura, o Progressistas, um dos partidos mais tradicionais de Jaguaruna, terá uma bancada menor, de dois vereadores, com Preto da Saúde, o único a se reeleger, e Ismael Piuco. Alexandre acredita que houve uma onda a favor do atual prefeito Laerte Silva (Podemos), que o fez ampliar sua base aliada na Câmara. 

“O Progressistas deixou de eleger um terceiro vereador por causa de 38 votos. Teve alguma liderança do PP que trabalhou contra os candidatos do PP. Isso é uma coisa que deve ser colocada também. O partido não elegeu mais um vereador porque teve lideranças do partido que ajudaram candidatos de outros partidos”, critica.

“O Progressistas precisa se renovar”

Na reta final de mandato, Alexandre ainda não tem planos definidos para a sua carreira política. Sua prioridade agora é dar início ao mestrado em educação, que é também a sua área de atuação. Mas, ainda assim, aponta alguns caminhos que devem ser trilhados para a reestruturação do partido em Jaguaruna.

“O que a gente precisa fazer é juntar o pessoal, resgatar a vontade de votar no 11. Como é que vai fazer? Não sei”, diz. “O partido precisa se renovar. A renovação é urgente.”

Alexandre também comenta quais deveriam ser as prioridades do Executivo para o próximo mandato, a iniciar em janeiro. Embargos ambientais, melhoria na questão urbanística, como é o caso da entrada principal de Jaguaruna, e o segundo acesso ao município estão entre os desafios, que, segundo ele, precisam ser encarados com urgência. “Tem que criar possibilidade de crescimento da cidade. Nosso município vai arrecadar R$ 160 milhões ano que vem. Está no orçamento. Mas o município pode muito mais”, projeta.

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