A prefeitura também emitiu uma nota confirmando a operação
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, usou suas redes sociais para se pronunciar sobre a operação do GAECO que cumpriu mandados de prisão em Criciúma na manhã desta segunda-feira, dia 5.
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A operação também fez busca e apreensão na casa do prefeito. Salvaro afirmou que está colaborando com as autoridades. "Não há problema nenhum, estamos muito dispostos a colaborar, inclusive os documentos que eles levaram porque já estavam pré-requisitados e outros que nós colocamos à disposição. Estou determinando uma sindicância interna para apurar esses fatos", diz Salvaro em vídeo.
A prefeitura também emitiu uma nota confirmando a operação. “A Administração Municipal confirma que na manhã desta segunda-feira (5) recebeu diligências do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) reitera que, até o momento, não possui informações concretas sobre a finalidade da operação em órgãos da Prefeitura de Criciúma. A Administração Municipal está colaborando com as solicitações feitas e trará mais informações em breve.”
Na manhã desta segunda-feira, dia 5, em apoio à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) deflagraram a operação "Caronte".
A operação visa combater a atuação de possível organização criminosa que visava a prática de delitos contra administração pública, licitatórios, lavagem de dinheiro, dentre outros.
O procedimento investigatório criminal foi instaurado inicialmente pela Promotoria de Justiça visando apurar delitos envolvendo a prestação de serviços funerários e, com o surgimento de investigado com prerrogativa de foro perante o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a investigação passou a tramitar na Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, com o apoio do GAECO e do GEAC.
O cumprimento das ordens judiciais ocorreu nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Içara, Itapema, Jaraguá do Sul, Palhoça, São José, além de Itati/RS. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 38 mandados de busca e apreensão, além do afastamento do cargo público de dois investigados.
Os presos foram submetidos ao exame de corpo de delito e serão encaminhados para audiências de custódia. A diligência conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos.
A investigação tramita atualmente em segredo de justiça.