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VÍDEO: Governador irá descontar falta dos professores grevistas em SC e toma outras medidas; saiba quais

Jorginho Mello usou as redes sociais para se posicionar sobre a greve dos professores da rede estadual neste domingo

28/04/2024 21h29 | Atualizada em 29/04/2024 08h45 | Por: Redação Folha Regional

O governador Jorginho Mello usou suas redes sociais para se posicionar sobre a greve dos professores, que iniciou no último dia 23. Ele afirma que é impossível atender os pedidos dos sindicalistas e destaca algumas ações do governo do Estado em benefício aos professores. 

“Já aumentamos mais de 100% o vale alimentação e revisamos o desconto de 14% criado pelo governo anterior, aumentando, portanto, o valor que os aposentados recebem todos os meses. Até o final de junho, vamos realizar o maior concurso da história de Santa Catarina, contratando 10 mil novos profissionais para trabalhar na educação. Também vamos viabilizar que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas. Mesmo com todo esse esforço, uma minoria ligada a sindicatos prefere colocar lenha na fogueira e começou uma greve descabida”, cita o governador.

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Os professores e demais profissionais da educação que atuam no Estado reivindicam valorização da carreira, com a aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis, a descompactação da tabela salarial, a revogação integral do desconto de 14% das aposentadorias e a garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com extensão a todos os profissionais da educação.

A descompactação da folha, outro ponto de divergência entre os professores e o governo também foi citada na nota do governador. Segundo Jorginho, isso custaria R$ 4,6 bilhões aos cofres do Estado, valor que ultrapassaria a lei de responsabilidade fiscal.

“Com baixa adesão dos professores, eles reivindicam um único ponto que, neste momento, é inviável. A descompactação da folha custaria R$ 4,6 bilhões para os cofres públicos. A gente ultrapassaria, e muito, os limites da lei de responsabilidade fiscal. Praticamente quebraria o estado! Ou seja, atender o sindicato é cometer um crime de improbidade administrativa. O Estado estaria gastando mais do que o permitido na lei. E isso eu não farei! Peguei um Estado com rombo bilionário e, com muito trabalho e seriedade, seguirei arrumando tudo o que encontrei de errado”, destaca.

Medidas 

O governador afirma que para garantir o direito de todos os estudantes acessarem a sala de aula, tomará duas medidas: “Primeiro, determinei que a Secretaria de Educação desconte as faltas dos professores grevistas. Segundo, vamos contratar imediatamente professores temporários para manter todas as salas de aula funcionando.”

Jorginho ainda agradece aos professores que não aderiram à greve. “Para finalizar, aos quase 90% de professores que não aderiram à greve, registro o meu muito obrigado por continuarem firmes na nobre missão de educar nossas crianças e jovens. Reafirmo o compromisso de continuar, de forma responsável, valorizando sempre o seu trabalho. Contem comigo.”
 

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